Brasil
Bolsonaro diz que determinará redução da bandeira tarifária na luz
Declaração foi dada durante evento evangélico em Brasília.
15/10/2021 às 07h14, Por Andrea Trindade
Acorda Cidade
Agência Brasil – O presidente Jair Bolsonaro afirmou na noite de quinta-feira (14) que determinará ao Ministério de Minas e Energia (MME) que altere a bandeira tarifária de energia elétrica para rebaixá-la a um valor menor a partir do mês que vem. A declaração foi feita durante discurso na Conferência Global Millenium, um evento que reúne igrejas evangélicas.
"Estávamos na iminência de um colapso. Não podíamos transmitir pânico à sociedade. Dói a gente autorizar o ministro Bento [Albuquerque], das Minas e Energia, a decretar a bandeira vermelha. Dói no coração, sabemos da dificuldade da energia elétrica. Vou determinar que ele volte à bandeira normal a partir do mês que vem", disse o presidente, sem entrar em detalhes sobre qual seria a redução pretendida.
O país enfrenta a maior crise hídrica em 91 anos, o que tem afetado os reservatórios das usinas hidrelétricas. Neste cenário, o custo de energia aumenta porque é preciso acionar as usinas termoelétricas, que são mais caras. Em agosto, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a criação de uma nova bandeira tarifária na conta de luz, chamada de bandeira de escassez hídrica. A taxa extra passou a ser de R$ 14,20 para cada 100 kilowatt-hora (KWh) consumidos e entrou em vigor a partir do dia 1º setembro, permanecendo vigente até abril do ano que vem.
Criada em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica e é dividida em níveis. Elas indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias. Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, significa que a conta não sofre nenhum acréscimo.
A bandeira amarela significa que as condições de geração de energia não estão favoráveis e a conta sofre acréscimo de R$ 1,874 por 100 kWh consumido. A bandeira vermelha mostra que está mais caro gerar energia naquele período. A bandeira vermelha é dividida em dois patamares. No primeiro patamar, o valor adicional cobrado passa a ser proporcional ao consumo na razão de R$ 3,971 por 100 kWh; o patamar 2 aplica a razão de R$ 9,492 por 100 kWh. Acima da bandeira vermelha, está a bandeira escassez hídrica, atualmente em vigor.
Mais cedo, o ministro Bento Albuquerque reiterou que o país não corre risco de racionamento de energia devido à grave crise hídrica. Segundo ele, desde o ano passado o governo tem monitorado a situação e tomado as medidas necessárias para garantir o abastecimento de energia. A declaração foi feita durante a abertura da 40ª edição do Encontro Nacional de Comércio Exterior (ENAEX) 2021, promovido pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).
Mais Notícias
Agenda da Indústria 2024
Em encontro com empresários, presidente da Fieb anuncia investimento de R$ 50 milhões em Feira de Santana
Carlos Henrique enfeitou a importância de aproximar o Sistema Fieb das empresas locais, para promover e atender as necessidades da...
03/05/2024 às 12h52
Educação
Cursos de direito alerta: somente duas instituições do interior da Bahia tem o Selo OAB Recomenda
A avaliação da OAB não só destaca a qualidade do ensino, mas também a busca contínua pela excelência em todos...
03/05/2024 às 12h00
Polícia
Dois estupradores são presos em São Gonçalo dos Campos; cenas dos crimes viralizaram nas redes sociais
A vítima foi uma adolescente de 15 anos, que teve vídeos viralizados nas redes sociais.
03/05/2024 às 11h52
Tecnologia
Veja como transformar PDFs em arquivos Word usando Smallpdf
Confira o passo a passo para dominar a conversão de seus arquivos PDF sem perder qualidade em um piscar de...
03/05/2024 às 11h07
Bahia
Jerônimo envia projeto de reajuste salarial de servidores públicos à Alba
A proposta de reajuste dos servidores da Bahia chegou à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), na última quinta-feira (2), encaminhada...
03/05/2024 às 10h58
10 cidades do Brasil estão entre as 50 mais violentas
Feira de Santana é a cidade brasileira mais violenta do mundo
Levantamento foi feito por ONG mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e a Justiça Penal.
03/05/2024 às 10h52