Bahia
Com 17.882 novos postos de trabalho em agosto, a Bahia segue com o maior saldo do Nordeste no acumulado do ano
De responsabilidade do Ministério do Trabalho e Previdência, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).
30/09/2021 às 09h43, Por Gabriel Gonçalves
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Em agosto, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 17.882 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 63.400 admissões e 45.518 desligamentos. Com este saldo, o estado passou a contar com 1.802.581 vínculos celetistas ativos, uma variação de 1,00% sobre o quantitativo do mês anterior. De responsabilidade do Ministério do Trabalho e Previdência, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).
Mesmo diante de um contexto sanitário mundial atípico, todas as unidades federativas do país criaram vagas no mês de agosto. O país computou um saldo de 372.265 vagas, enquanto o Nordeste criou 82.878 postos – indicando variações relativas de 0,90% e 1,25% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente.
Em termos absolutos, a Bahia (+17.882 postos) ocupou a primeira posição na geração de postos celetistas entre os estados nordestinos. Dentre os entes federativos, ficou na sexta colocação. Em termos relativos à variação do estoque, localizou-se mais abaixo no ranking, em sexto lugar no Nordeste e na décima colocação no país.
Na região do Nordeste, a Bahia (+17.882 postos) foi seguida pelos estados de Pernambuco (+17.215 postos), Ceará (+16.507 postos), Paraíba (+9.485 postos), Rio Grande do Norte (+7.473 postos), Alagoas (+5.456 postos), Maranhão (+4.343 postos), Piauí (+2.823 postos) e Sergipe (+1.694 postos).
Do ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, o destaque da região foi Paraíba, com alta de 2,22%. Os estados do Rio Grande do Norte (+1,67%), Alagoas (+1,55%), Pernambuco (+1,36%), Ceará (+1,35%), Bahia (1,00%), Piauí (+0,91%), Maranhão (+0,83%) e Sergipe (+0,61%) completaram o ordenamento. Por sinal, os estados da Paraíba, Rio Grande do Norte e Alagoas também foram destaques nacionais, com os três maiores crescimentos percentuais entre todas as unidades federativas do país.
Dos cinco grandes setores de atividade econômica, todos apresentaram saldo positivo em agosto de 2021 na Bahia: Serviços (+7.247 postos), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (+3.855 vagas), Indústria geral (+3.116 postos), Construção (+1.877 postos) e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+1.787 postos).
No agregado dos oito primeiros meses de 2021, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 98.806 novas vagas – aumento de 5,80% em relação ao total de vínculos celetistas do início do ano. O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado de janeiro a agosto, com 2.203.987 e 303.975 novas vagas, respectivamente.
Em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana continuou à frente das demais do Nordeste, com Ceará (+61.930 postos) e Pernambuco (+45.069 postos) na segunda e terceira posição, respectivamente. Entre as unidades da Federação, situou-se na oitava colocação. Em termos proporcionais, a Bahia, com alta de 5,80% no ano, ficou na segunda posição dentro da região nordestina – com Piauí (6,06%) indicando o melhor desempenho relativo. No país como um todo, o desempenho relativo baiano posicionou o estado na 11ª colocação.
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