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Polícia Civil prende suspeita da morte de vereador Beto Cicatriz, de Irará

A investigação evidenciou contradições no depoimento concedido pela mulher.

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Equipes da 2ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Alagoinhas) e da Delegacia Territorial do município prenderam, nesta quinta-feira (22), uma mulher de 52 anos, acusada da morte do vereador da cidade de Irará, José Roberto Alves de Oliveira, o 'Beto Cicatriz', no último dia 11. Ela era a companheira do político.

A apuração da Polícia Civil apontou que a relação do vereador com sua parceira era muito tumultuada e repleta de brigas – inclusive sobre uma propriedade rural do político. Ao iniciarem as investigações, as unidades obtiveram a informação de que, na madrugada do crime, ela e um homem saíram de um condomínio em Arembepe em direção à zona rural de Irará – o que foi confirmado por imagens às quais os policiais tiveram acesso.

A investigação evidenciou contradições no depoimento concedido pela mulher dias antes, visto que ela alegou estar em casa na data do fato e ter tomado conhecimento do crime por meio de uma ligação telefônica. O homem apontado como comparsa na empreitada criminosa desapareceu, o que reforçou as suspeitas. Após outras diligências que confirmaram o envolvimento de ambos, foram pedidos os mandados de prisão temporária – conforme explicou o coordenador da 2ª Coorpin, delegado Fábio Santos da Silva.

"A investigação se iniciou exatamente no dia do homicídio. Equipes da 2ª Coorpin se deslocaram ao local e colheram as informações. Chegando lá, a gente teve a informação de um carro preto que participou do crime. Após a identificação da placa, descobrimos toda a trajetória dele, desde o horário em que ele saiu. E ela autorizou a entrada desse homem, agora foragido, no condomínio, e saiu com ele no veículo. O tempo do retorno do carro ao condomínio condiz com o tempo de viagem do local do crime ao condomínio. Temos uma vasta documentação em provas que denotam a participação dos dois no homicídio", disse o delegado, que informou ainda que a suspeita exerceu o seu direito de permanecer calada.

A companheira de José Roberto Alves de Oliveira está à disposição do Poder Judiciário. As investigações continuam para localizar o outro suspeito.

Fonte: Bahia Notícias