Feira de Santana

Cesta Básica sofre elevação no mês de maio em Feira de Santana

Mais uma vez, cabe ressaltar que a elevação do preço médio da carne apresenta grande impacto no custo da cesta.

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O valor da cesta básica de Feira de Santana registrou elevação de 1,69% em maio, quando atingiu R$ 420,06. No trimestre, o aumento da cesta foi um pouco menor, de 1,37%. Em 12 meses, a elevação foi mais acentuada, de 11,41%, já que o valor calculado para maio de 2020 foi de R$ 377,05. Segundo os professores e alunos da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) que trabalham no Programa “Conhecendo a Economia Feirense: custo da cesta básica e indicadores socioeconômicos”, os produtos que registraram maior elevação nesses 12 meses foram o óleo (78,82%), o arroz (48,68%) e a carne (40,11%).

Mais uma vez, cabe ressaltar que a elevação do preço médio da carne apresenta grande impacto no custo da cesta, pois se trata do alimento cujo peso é o mais significativo no conjunto dos produtos que compõem a cesta. Em maio, o gasto do cidadão de Feira de Santana com a aquisição da carne alcançou 30,65% de toda a despesa com os produtos da cesta. Dentre os produtos que registraram queda de preço médio nos últimos 12 meses, destaca-se o tomate, que apresentou redução de 22,93% no seu preço. Também se trata de um produto de peso importante na composição da cesta básica. Em maio, os gastos com tomate representaram 11,71% dos gastos do feirense com a aquisição de todos os alimentos reunidos na cesta.

Focando nos levantamentos realizados em maio, dos doze produtos (açúcar, arroz, banana-da-prata, café, carne, feijão, farinha, leite, manteiga, óleo, pão e tomate), as maiores elevações de preço médio foram verificadas no tomate (6,49%), na carne (5,61%) e no açúcar (4,85%). Também registraram aumento de preço médio o óleo, o leite e a farinha.

As maiores quedas de preço médio foram notadas na banana-da-prata (-3,89%) e no pão (-2,92%). O arroz, café, feijão e manteiga apresentaram elevações de menor importância.

O almoço do feirense, arroz, feijão e carne, correspondeu a 42,22% do valor da cesta básica de maio, percentual superior ao observado em abril, de 41,43%. Já o café da manhã, pão, manteiga, café e leite, representou 29,65% do custo da cesta – percentual um pouco mais baixo que o verificado no mês anterior, de 30,51%. Cabe destacar que três alimentos dessa refeição tiveram queda de preço médio no período, sendo a queda de um deles, o do preço do pão, uma das mais significativas.

Quanto ao comprometimento do valor da cesta básica no salário mínimo líquido vigente em maio, de R$ 1.017,50 (valor obtido após os descontos previdenciários que incidem sobre o novo valor bruto instituído para 2021, de R$ 1.100,00), verifica-se um percentual de 41,28%. Trata-se de um comprometimento um pouco superior ao observado no mês anterior, de 40,60%.