Câmara Municipal

Vice-presidente da CPI vê 'deboche' em respostas de servidor da Sedeso questionado na CPI das Cestas Básicas

A Comissão Parlamentar de Inquérito criada pela Câmara de Feira de Santana apura supostas irregularidades na distribuição de cestas básicas

26/05/2021 às 21h54, Por Andrea Trindade

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Um dos dois servidores da Secretaria de Desenvolvimento Social do Município (Sedeso) ouvidos na tarde desta quarta (26) pela "CPI das Cestas Básicas", o ex-diretor do Departamento de Gestão do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente, Cristiano Queiroz, foi advertido pelo vice-presidente do órgão legislativo, Sílvio Dias (PT), que viu "deboche" por parte dele, em determinado instante do depoimento.

A Comissão Parlamentar de Inquérito criada pela Câmara de Feira de Santana apura supostas irregularidades na distribuição de cestas básicas e também de leite, a cargo da pasta, para famílias atingidas pela pandemia de coronavírus, no período de novembro do ano passado. O presidente da CPI é o vereador Emerson Minho (DC) e a relatora, Eremita Mota (PSDB), que participaram da sabatina às testemunhas.

Cristiano Queiroz fez uma descrição das funções que exercia e do funcionamento de critérios dos programas geridos pelo departamento de sua competência. No entanto, os integrantes da CPI o consideraram evasivo em alguns momentos, o que motivou advertência pelo vice-presidente. Silvio Dias pediu ao presidente Emerson Minho que repreendesse o depoente, exigindo "respeito à Comissão e não agir com deboche”.

Questionado se não achava estranho a "grande quantidade" de cestas entregues, em período de campanha eleitoral, Cristiano respondeu que não, "porque o aumento da pobreza e extrema pobreza foi notório", de março até o final do ano.

Questionado, ele não soube precisar a média mensal de cestas básicas distribuídas em 2020.

Primeira a ser ouvida, Soneide Rios disse que a distribuição das cestas básicas, principalmente no período da pandemia, era um procedimento para alcançar famílias extremamente pobres e o critério para a escolha dessas famílias era estar inscritas no programa Criança Feliz, do governo federal. No entanto, Soneide não soube dizer com precisão como funcionava, de fato, a distribuição. 

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