Câmara Municipal

Fernando Torres diz que sofreu ameaça do poder executivo por não aprovar projeto que exclui juros e multas

Fernando Torres disse ainda que prefere não se pronunciar ‘nomes’ dos programas de Rádio do município que teriam pressionado a avaliação do projeto.

30/03/2021 às 12h57, Por Maylla Nunes

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O vereador e presidente da Casa da Cidadania, Fernando Torres (PSD), fez um pronunciamento acerca do projeto elaborado pelo poder executivo, que anistia os juros e multas em débitos fiscais na pandemia, e não foi aprovado na Câmara, por ‘erros’ de escrita. Ele destacou, em discurso nesta terça-feira (30), que não aprovará projetos que foram escritos por ‘analfabetos’, e que alguns veículos de comunicação teriam sido “comprados pela prefeitura” ao pressionar uma avaliação do material.

“Talvez até cabe uma CPI naquela Secretaria de Comunicação, porque eu não acredito que profissionais da imprensa de Feira denigrem a imagem de vereadores, nos coloquem em uma berlinda com a comunidade. A prefeitura manda o projeto de IPTU feito por um analfabeto, o projeto todo errado, nós não vamos aprovar um projeto errado porque o prefeito tem analfabeto na prefeitura. Há três sessões o nosso nome está em programas de rádio dizendo que essa casa não trabalha. O que está acontecendo com a imprensa de Feira? Está vendida?”.

O presidente falou sobre uma ‘ameaça’ que sofreu pela reclusão do projeto, e informou que não tem ‘medo’ da gestão municipal mesmo criticando-o. “Amanhã vão estar falando várias coisas de mim, que falem! Não quero ser prefeito, mas vou terminar meu mandato defendendo as pessoas e fazendo o certo. Vou dizer ao prefeito Colbert Martins para que não mande o secretário me ligar em véspera de vencer o prazo me ameaçando. Não tenho medo de Colbert, não tenho medo de Zé Ronaldo, não tenho medo da prefeitura. Não estou aqui para servir ninguém, não sou suplente”.

Fernando Torres disse ainda que prefere não pronunciar ‘nomes’ dos programas de Rádio do município que teriam pressionado a avaliação do projeto, e que se o poder executivo houvesse um ‘compromisso’ com a comunidade, que teria encaminhado antes do prazo para ser avaliado conforme necessidade. (Por Maylla Nunes, com informações do repórter Paulo José)

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