Feira de Santana

Agentes de trânsito aguardam posicionamento da prefeitura sobre pagamento de gratificações

Categoria está trabalhando no centro da cidade apenas em horário administrativo até que o Adicional de Jornada Excedente (AJE) seja pago.

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Andrea Trindade

Trabalhando no centro da cidade apenas em horário administrativo desde o dia 25 de fevereiro por conta do corte do pagamento de gratificações, os agentes de trânsito de Feira de Santana se reuniram mais uma vez em assembleia. Desta vez o encontro contou com a participação do Superintende de Trânsito, Cleudson Almeida.

De acordo com a presidente da Associação Feirense dos Agentes de Trânsito (Afat), Iara Alves, o superintendente foi convidado para passar o posicionamento do governo municipal quanto ao retorno ou não da gratificação, o chamado Adicional de Jornada Excedente (AJE).

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Ela explicou que o AJE é pago ao agente de trânsito que trabalha fora da carga horário de serviço dele, como nos sábados, domingos, feriados e à noite, porém houve o corte desta gratificação, motivo pelo qual os serviços extras foram paralisados após decisão em assembleia realizada há quase 15 dias.

Ao Acorda Cidade, Iara informou que, na última sexta-feira (6), Cleudson Almeida enviou mais alguns documentos para a prefeitura e a categoria quer saber como ficará a situação dos agentes. Ela declarou que espera que a resposta seja positiva nos próximos dias, e que haverá uma nova reunião nesta terça-feira (9).

“Estamos ainda aguardando o posicionamento da prefeitura, se vai retornar, como vai fazer o pagamento das horas que a gente trabalhou anteriormente em janeiro e fevereiro. Ainda não temos uma resposta e nesta terça-feira (9) vamos nos reunir com a diretoria de operação para tentar equacionar e resolver as coisas. Como houve esse corte da AJE, nós estamos trabalhando as horas semanais de acordo com o edital do nosso concurso, que são 40 horas semanais até às 22h. Estamos trabalhando em horário administrativo, mas na rua, normalmente, com serviço de pé firme.  Este serviço é feito cumprindo a carga horária determinada, trabalhando das 7h da manhã até às 22h”, explicou.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade
 

A presidente da Afat disse ainda que as viaturas estão paradas porque os agentes não estão recebendo por condução de viatura. Segundo ela, o corte pegou todos de surpresa.

“As viaturas estão paradas, mas estamos trabalhando no centro da cidade. Havendo alguma situação de acidente com vítima, motoristas podem levar o agente ao local até que se resolva essa situação porque também não recebemos por condução de viatura. A informação que temos é de que o corte foi geral. O entendimento da gente é que nós fazemos jus de acordo com o decreto de jornada adicional de excedente. Todos foram pegos de surpresa porque só ficaram sabendo do corte ao receber o contracheque.”

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade