Feira de Santana

Médicos de Feira de Santana apresentam live sobre doença renal em pacientes diabéticos

O nefrologista César Oliveira, frisou em entrevista ao Acorda Cidade, que o mundo vive uma epidemia de diabetes mellitus, principalmente devido ao crescimento da obesidade.

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Rachel Pinto

A médica endocrinologista Ana Mayra Oliveira e o médico nefrologista César Oliveira apresentam, a partir das 20h desta sexta-feira (13), através da rede social Instagram, a live “Doença Renal em Pacientes Diabéticos”. Neste sábado, 14 de novembro, é o Dia Mundial do Diabetes e a live, que será transmitida pelo instagram da Sociedade Brasileira de Diabetes Regional de Bahia (SBD- Bahia), @sbdbahia, busca chamar atenção sobre a relação da diabetes e doenças renais, formas de tratamento e para manter uma boa qualidade de vida.

O nefrologista César Oliveira, frisou em entrevista ao Acorda Cidade, que o mundo vive uma epidemia de diabetes mellitus, principalmente devido ao crescimento da obesidade. De acordo com ele, a doença renal é umas das principais complicações do diabetes e cerca de 40% dos pacientes que tem diabetes irão ter alguma alteração nos seus rins, especialmente depois de dez anos da doença.

Foto: Divulgação

“Portanto, nós precisamos chamar atenção para esse problema porque hoje, essa doença renal é a principal causa de pacientes em hemodiálise no mundo inteiro e no Brasil. Já é a segunda ou terceira causa de entrada de pacientes para fazerem hemodiálise e ficarem em uma lista de transplante. Essa doença renal acaba levando a um custo emocional significativo, um custo de saúde pública e a um custo previdenciário. Nós precisamos atuar para reduzir a prevalência, a ocorrência dessa falência do rim, porque isso pode ser feito, desde que nós consigamos fazer uma intervenção precoce. Especialmente, medindo a função renal, através de um exame chamado creatinina e através de um exame que vê a perda de proteína na urina”, explicou.

César Oliveira salientou que uma vez feita a identificação de que o diabetes está afetando o rim do paciente, é também o momento de iniciar medidas de intervenção dietéticas e em relação a atividade física. Além disso, pode ser feita a prescrição de medicamentos específicos que permitem reduzir a evolução, reduzir a progressão da doença, retardando o aparecimento da doença renal na sua fase final e que precisa de hemodiálise.

O médico destacou que metade dos pacientes que têm diabetes, não sabem que têm a doença e os que sabem, só a metade realizam o tratamento. Na opinião dele, é preciso que haja mais esclarecimentos da população sobre a necessidade de vigiar as taxas de açúcar no sangue e de fazer os exames para investigação do estágio da doença.

“É preciso que o paciente procure o seu endocrinologista e também o seu nefrologista para realizar a prevenção da doença renal”, pontuou.

O médico declarou que a doença renal em pacientes diabéticos é um problema de saúde pública e afeta uma grande parcela da população.

Acompanhe a live de hoje através do instagram: @sbdbahia.