Feira de Santana
Saiba por que abelhas estão 'invadindo' área urbana
Paulo Souza é estudante de apicultura e meliponicultura pela Universidade de Taubaté. A graduação estuda o cuidado, o tratamento e a extração de mel das abelhas com e sem ferrão.
26/10/2020 às 11h43, Por Rachel Pinto
Gabriel Gonçalves
O Acorda Cidade está recebendo constantes mensagens via WhatsApp sobre invasões de abelhas em áreas residenciais. De acordo com o estudante de apicultura e meliponicultura, Paulo Souza, essas concentrações de enxames, se devem pelo desmatamento causado no campo.
Foto: Arquivo Pessoal
"Hoje está sendo muito comum encontrar esses enxames nas áreas urbanas por conta dos desmatamentos. Hoje uma pessoa que deseja construir em uma área verde, a primeira coisa que faz é derrubar algumas árvores, que são os locais preferidos pelas abelhas. São nestes locais que elas encontram o equilíbrio para realizar a polinização capturando a alimentação como o néctar e pólen, contribuindo o fortalecimento desses vegetais".
Segundo Paulo, quando as abelhas se deslocam para a cidade, elas buscam um local onde possam viver como forma de fugir da devastação. Ele afirmou que as abelhas não atacam, elas se defendem de possíveis ameaças.
"No último caso que aconteceu na praça próximo ao Feiraguay, em Feira de Santana, algumas pessoas me explicaram que soltaram fogos contra a colmeia e com isso, elas se incomodaram, pois qualquer tipo de som, barulho, cheiro, podem incomodar estas abelhas e aquilo desperta a sua defesa, a proteção da sua área. E, foi o que aconteceu. No momento dos fogos, elas iniciaram o processo de defesa indo de encontro com as pessoas que estavam próximas", explicou o apicultor.
Ferrão das abelhas
De acordo com Paulo Souza, quando as abelhas injetam o ferrão no corpo das pessoas, ativam um cheiro avisando ao resto da colmeia que ali encontram um perigo.
"São nesses casos que geralmente acontecem os acidentes podendo causar até a morte, não apenas por alergia. E a pessoa alérgica, pode inclusive morrer com uma única picada".
O estudante, destacou ainda que o Ministério da Saúde (MS) autoriza o uso terapêutico do veneno das abelhas para aquelas pessoas que não têm alergia. Ele informou ainda, que na China, a utilização do veneno para tratamento de doenças reumáticas é uma técnica milenar. Essa técnica é chamada de apitoxina e ajuda a tratar doenças como artrite, artrose e reumatismo.
Paulo Souza é estudante de apicultura e meliponicultura pela Universidade de Taubaté (SP). A graduação estuda o cuidado, o tratamento e a extração de mel das abelhas com e sem ferrão.
Leia também:
Enxame assusta moradores no bairro Chácara São Cosme; três pessoas da mesma família foram picadas
Enxame preocupa moradores do bairro Chácara São Cosme; homem está internado após ataque de
Mais Notícias
Abril Azul
Associação presta serviço com multiprofissionais para crianças autistas em Feira de Santana
No mês da Campanha Abril Azul, o Acorda Cidade conversou com os especialistas, mães e pessoas que fazem a organização. ...
29/04/2024 às 20h39
Feira de Santana
Garotinho de 9 anos, do distrito da Matinha, vende sequilhos para comprar bicicleta
Atualmente, Hebert vende sequilhos a pronta entrega e também recebe encomendas, com o objetivo de realizar os sonhos.
29/04/2024 às 20h26
Luto
Sob forte comoção, vítimas de trágico acidente em Ribeira do Pombal são veladas em Feira de Santana
As vítimas retornavam de um evento de motocicletas que aconteceu neste final de semana na cidade de Paulo Afonso.
29/04/2024 às 18h00
Feira de Santana
Câmara promove solenidade em homenagem ao Dia Municipal do Livro dos Espíritos, nesta terça (30)
O evento contará com palestras de representantes que farão exposição sobre os aspectos que formam o Espiritismo.
29/04/2024 às 15h59
Feriado Nacional
Dia do Trabalhador: centro comercial de Feira de Santana fecha neste 1º de maio
Para além do centro comercial que permanece fechado, bairros, shoppings, farmácias e postos de combustíveis estão autorizados a funcionar.
29/04/2024 às 15h30
Direito do Consumidor
Procon chama a atenção dos consumidores a respeito do direito de troca
O Código de Defesa do Consumidor (CDC) permite a troca do produto em quatro situações.
29/04/2024 às 10h53