Saúde
Nutricionista da UniFTC aborda em live a conexão cérebro-intestino
De maneira descontraída e objetiva, a nutricionista sugeriu alimentos para garantir a saúde da flora intestinal e até formulou receitas de dieta saudável.
20/05/2020 às 09h03, Por Maylla Nunes
Acorda Cidade
É muito comum alguém falar que está com problemas no intestino por questões emocionais. Mas essa correlação tem algum fundo científico? Existe mesmo uma ligação entre órgãos do corpo humano aparentemente desconectados? A nutricionista e professora da UniFTC de Feira de Santana, Ludmila Costa Albuquerque, assegura que sim e deu uma verdadeira aula na live “Conexão cérebro-intestino: como a Nutrição pode atuar?”, na noite de sexta-feira (15).
“Alguns estudiosos já afirmam que o intestino é um segundo cérebro”, disse Ludmila, lembrando que essa conexão já existe normalmente e se torna ainda mais evidente em situações de estresse, que são comandadas pelo cérebro. Segundo a nutricionista, o sistema nervoso específico do intestino responde de alguma forma a esses quadros sinalizados, geralmente com diarreia ou o efeito contrário.
Durante a explanação e respondendo a questionamentos da mediadora, a jornalista Raisa Rodrigues, bem como dos participantes, Ludmila falou sobre hormônios, que fazem uma gama de órgãos se comunicarem, a exemplo da serotonina, que desperta a sensação do prazer, à dopamina, que eleva o cortisol e estimula a vontade de comer doces. “O organismo fica descompensado e é preciso modular, mexer na dieta”, ensinou.
E como a pauta faz parte do projeto “Todo dia é dia de live”, dentro do Movimento pela Prevenção, a pandemia e seus efeitos no organismo também foram abordados. “O intestino é uma porta de entrada de moléculas”, afirmou Ludmila, que alertou sobre os cuidados com a higienização e a necessidade de priorizar cada vez mais alimentos saudáveis. “Todo dia é dia de intestino”, brincou, ao falar da importância do órgão funcionar normalmente.
De maneira descontraída e objetiva, a nutricionista sugeriu alimentos para garantir a saúde da flora intestinal e até formulou receitas de dieta saudável. “Precisamos fazer o sentido reverso; sempre copiamos os Estados Unidos, mas a nossa natureza é rica e a cereja do bolo é a comida”, observou a nutricionista, que defende um olhar mais completo para o paciente, principalmente nas fases de desequilíbrio hormonal.
No caso específico da mulher, Ludmila destacou que o sofrimento com as mudanças hormonais é ainda maior, porque ocorrem em vários momentos de seu desenvolvimento. Os ciclos, conforme explicou, geralmente acontecem na adolescência, nos períodos da gravidez e do puerpério e na menopausa. “Em todos esses momentos é preciso modular para que o organismo recupere o equilíbrio”, enfatizou.
Mais Notícias
Brasil
Mega-Sena: ninguém acerta e prêmio acumula
A estimativa para o próximo sorteio é de R$ 6.500.000,00.
27/04/2024 às 21h44
Bahia
Bom Jesus da Lapa: Polícia Civil cumpre mandados relacionados a crimes de tráfico de drogas e homicídio
Também durante a operação, uma menor de idade foi detida.
27/04/2024 às 21h15
Brasil
PF prende mulher suspeita de ajudar em fuga de presídio federal
Prisão ocorreu na cidade de Aquiraz, no Ceará.
27/04/2024 às 21h09
Polícia
Patrulhamento e ações de inteligência reforçados após localização de dois traficantes em São Cristóvão
Dois supeitos de atacarem um ônibus são procurados pelas Forças da Segurança.
27/04/2024 às 21h03
Política
Em Aracaju, ex-presidente Jair Bolsonaro atrai milhares de apoiadores e garante: “Nós voltaremos”
Durante sua passagem por Aracaju, Bolsonaro recebeu apoio e foi acompanhado por vários políticos sergipanos, como o senador Laércio Oliveira...
27/04/2024 às 20h37
Feira de Santana
49 pacientes de várias regiões da Bahia foram atendidos em mutirão de transplante renal em Feira de Santana
Todos os pacientes foram submetidos a exames laboratoriais, ultrassons diversos, eletrocardiograma, raio X, ecocardiograma e passaram pela consulta com a...
27/04/2024 às 20h30