Ilani Silva
O motocímetro, aparelho que mede por quilometragem o valor a ser cobrado no serviço de mototáxi, pode ser implantando em Feira de Santana, mas alguns profissionais da categoria ainda são contrários ao uso do medidor.
Segundo Luiz Santana, presidente da Associação dos Mototaxistas da cidade, a recusa por parte dos trabalhadores é decorrente da liberdade de cobrança na tarifa em alguns pontos da região.
“Não há como fiscalizar os 500 mototaxistas da cidade, por isso eles cobram o valor que desejam, no último vestibular da Uefs, por exemplo, soube de caso em que foi tarifado R$30 da Estação Rodoviária ao Conjunto Feira IV”, disse.
A fragilidade do aparelho é um fator questionado pela categoria, mas Luiz Santana afirma que o motocímetro já foi aprovado por teste do Inmetro, e tem resistência para se adequar as diversidades do tempo.
“O motocímetro ficou mergulhado de 8h da manhã até as 14h da tarde, durante o teste, e não sofreu nenhum dano, se fosse frágil seria reprovado nas avaliações do Inmetro”, contestou.
Os mototaxistas estão há 4 anos sem aumento de tarifa, atualmente o valor cobrado na cidade é de R$3,50 no serviço aplicado dentro do Anel de Contorno, e fora R$4,50. As informações são do repórter Ed Santos do programa Acorda Cidade