SSP

Secretaria de Segurança deve R$ 2 milhões a Coelba e delegacias ficaram sem energia elétrica

A Gestora da Coelba explicou que o corte é automático e não passa pela gestão local. O religamento da energia elétrica nas delegacias de Feira de Santana já foi feito.

Andréa Trindade

A Secretaria de Segunça Pública do Estado deve R$ 2 milhões em contas de energia elétrica a Companhia de Eletricidade da Bahia (Coelba), segundo a Gestora de Atendimento Conceição Aranha.

Por falta de pagamentos diversos órgãos estaduais inclusive delegacias de Feira de Santana e região receberam aviso de corte no fornecimento do serviço. Por volta das 4h da manhã desta quarta-feira (23),  os técnicos da Coelba “cortaram a luz” da 2ª Delegacia de Polícia, situada no bairro Queimadinha e da Decarga (Delegacia Especializada no Combate ao Roubo de Cargas), situada na avenida Maria Quitéria.

Os técnicos estiveram por volta das 7h30 no Complexo Policial Investigador Bandeira, onde também funciona a 3ª Ciretran e o Departamento de Polícia Técnica, para cortar a energia do local, mas o Coordenador Regional de Polícia, Fábio Daniel Lordello, informou que buscará uma solução para negociar o pagamento.

Desde dezembro do ano passado a conta de energia elétrica do Complexo Policial não foi paga. Com quatro meses acumulados, só essa dívida do governo do estado com a Coelba é de R$ 58.280,70.
Religamento da energia nas delegacias

Em contato com o ACORDA CIDADE  a Gestora da Coelba explicou que o corte é automático e não passa pela gestão local, porém ao ser informada da interrupção ela falou diretamente com a direção da empresa e solicitou o religamento da energia elétrica  nas delegacias de Feira de Santana, que já estão funcionando normalmente.

A SSP disse que houve um problema no sistema interno da coorporação, que não detectou as contas em aberto, mas que o pagamento já foi autorizado. Em nota, também foi informado que o subsecretário da Segurança Pública, Ary Pereira de Oliveira, se reuniu com representantes da Coelba na sede da Polícia Civil (Piedade) para tomar as providências necessárias.