Bahia

MP recomenda que manifestantes da carreata 'Não para Salvador' sigam as orientações do distanciamento social

Caso as normas sejam desobedecidas, os responsáveis serão identificados, encaminhados à delegacia e Polícia Judiciária ficará responsável por instaurar os procedimentos investigatórios cabíveis.

MP recomenda que manifestantes da carreata ‘Não para Salvador’ sigam as orientações do distanciamento social MP recomenda que manifestantes da carreata ‘Não para Salvador’ sigam as orientações do distanciamento social MP recomenda que manifestantes da carreata ‘Não para Salvador’ sigam as orientações do distanciamento social MP recomenda que manifestantes da carreata ‘Não para Salvador’ sigam as orientações do distanciamento social

Rachel Pinto

O Ministério Publico da Bahia (MP-BA), publicou neste sábado (28), uma recomendação para que os participantes da carreata ‘Não para Salvador- deixa o povo trabalhar’, sigam as orientações do distanciamento social, conforme foi divulgado no decreto estadual publicado no dia 16 de março de 2020 e também as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), para o combate ao coronavírus.

A carreata está prevista para acontecer amanhã (29) em Salvador e é organizada por um grupo de empresários que defende a abertura do comércio da cidade e o isolamento social apenas de alguns grupos de risco para conter a disseminação do coronavírus.

No texto da recomendação o MP afirma que a Constituiçao Federal autoriza a livre manifestação de pensamento, mas neste momento, em virtude da pandemia do coronavírus, caso as regras de distanciamento social e de evitar aglomeração de pessoas sejam infringidas, os manifestantes estarão sujeitos a penalidades.

De acordo com a recomendação, a Polícia Militar deverá acompanhar o ato desde sua concentração, caso realizado e concretizados, evitando que os condutores e/ou passageiros saiam dos veículos e se concentrem em determinado local, com quantidade superior a 50 (cinquenta) pessoas, bem como reuniões, passeatas e ou atos de qualquer natureza, que gerem a aglomeração proibida pelo Decreto Estadual. Caso as normas sejam desobedecidas, os responsáveis serão identificados, encaminhados à delegacia e Polícia Judiciária ficará responsável por instaurar os procedimentos investigatórios cabíveis.