Rachel Pinto
O aumento do transporte clandestino especialmente nos distritos de Feira de Santana fez com que a Associação dos Condutores Autônomos de Transporte Alternativo de Feira de Santana (Ascotrafs) entrasse com uma representação no Ministério Público pedindo uma solução para o problema.
A advogada Isabela Prado, que representa a entidade, explicou que somente os integrantes do Sistema de Transporte Particular Alternativo e Complementar (Sitipac), que passaram por licitação e que venceram, podem explorar o serviço.
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
“Essa representação é um pedido de socorro e de providências do Ministério Público e Secretaria de Transportes e Trânsito (SMTT) para resolver essa situação. Apenas os integrantes do Sitipac podem trabalhar nos distritos. Eles passaram por licitação. Sagraram-se vencedores. Investiram com carros, com outorga e pagam impostos. Eles estão sentindo dificuldades porque não estão tendo um retorno desses valores. A preocupação hoje é de perderem as suas linhas. Esperamos que o poder público tome uma providência em relação a esses clandestinos de forma geral”, declarou.
A advogada informou ainda que as linhas clandestinas existem em quase todos os distritos. Atuam com vans de 16 e 20 lugares e fazem pontos como se fossem licitadas.
“É um prejuízo enorme para os motoristas que exploram o serviço na zona rural. Hoje eles estão pagando para trabalhar. O MP já recebeu o documento e nos acreditamos que as providências serão tomadas”, concluiu.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.