Jornada de Saúde Mental começa hoje (17) em Feira de Santana

^{Gabriel Gonçalves}

Tem inicío hoje a partir das 19h, no Hotel Ibis, e segue até este sábado (18), a Jornada de Saúde Mental que tem como tema: “Vida a Vida Inteiramente!”, fazendo parte da Campanha Janeiro Branco.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o Psicanalista Dilton Barros explicou que a campanha do janeiro branco tem como objetivo divulgar sobre a saúde mental fazendo com que as pessoas possam cuidar mais da saúde.

Foto: Orisa Gomes/Acorda Cidade

“Quando alguém está com dores no braço, vai ao ortopedista, quando tem problemas no coração, vão ao cardiologista, mas sobre a saúde mental, é pouco divulgada e assim também é pouco procurada”, explicou o psicanalista.

No primeiro dia de evento, a palestra será realizada pelo Psicanalista Vandeí Santana sobre a arte de se relacionar sobre sexo ao aperto de mão.

Já no segundo dia, a programação do evento terá início a partir das 08h da manhã com a psicóloga Rosa Andrade, os Pinoterapeutas Rafael Magno e Joanildo Silva.

Durante a entrevista na manhã desta sexta-feira no Programa Acorda Cidade na Rádio Sociedade News, 102.1 FM, o tratamento com Hipnose e a Depressão também foram abordados.

Hipnose

Segundo a Psicanalista Mirna Araújo, a hipnose é como uma ferramenta da terapia, sendo utilizada até como uma anestesia para dentistas.

Foto: Orisa Gomes/Acorda Cidade

“Quando a gente trabalha dentro da clínica, ela ajuda a quebrar o que chamamos de fator crítico, o que faz com que possamos ficar nos questionando de tudo e a hipnose contribui para resolver alguns problemas com mais facilidades”.

Depressão

Segundo Dilton Barros, a depressão pode ser considerada como uma nova epidemia no caso da saúde pública e um dos agravantes são as redes sociais.

“As pessoas possuem uma necessidade de se mostrarem felizes nas redes sociais, mas elas precisam entender que também possuem o direito de ficarem tristes, ter um momento de sofrimento e algumas pessoas acham que isso não irá acontecer e a depressão tem crescido por esses motivos, além de problemas financeiros, problemas familiares e pressão social”.