Economia

Especialistas dão dicas para driblar os preços da carne vermelha

Entre os motivos que fizeram essa alta, está o aumento do consumo dos brasileiros e também das exportações para a China.

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Presença constante na mesa de muitos brasileiros, a carne vermelha virou artigo de luxo. Em 2019, seu preço já cresceu cerca de 60%, sendo mais de 8% apenas na virada do mês de novembro para dezembro. E, as perspectivas não são boas: de acordo com a Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, não há previsão para que a carne bovina volte ao patamar anterior.

Entre os motivos que fizeram essa alta, está o aumento do consumo dos brasileiros e também das exportações para a China. Com a chegada do final do ano, confraternizações e férias, a procura por este alimento também contribuiu para o salto no preço. Para o economista Alex Souza, professor da Unifacs, é fundamental fazer comparativo de valores entre açougues, supermercados e atacadistas. “O ideal é pesquisar e substituir quando for necessário. Para quem não abre mão de comer carne, a dica é diminuir a quantidade ou trocar o corte e o tipo pelos que estão com preços mais acessíveis”, explica.

Apesar de muita gente achar que as proteínas da carne são fundamentais para o organismo humano, a nutricionista Cinthia Lisboa, professora da Escola de Saúde da Unifacs, afirma que o frango, peixe ou ovo possuem, basicamente, os mesmos nutrientes encontrados na carne, como o ferro, zinco, proteínas e vitamina B-12, além de serem mais baratos. As leguminosas, como grão-de-bico, lentilha, soja e fava também podem ser boas opções de substitutos para o prato do consumidor. “Em proporções nutricionais, sete colheres de sopa de feijão cozido substituem 100g de carne”, conclui.