Saúde

Gestante reclama de desconforto no atendimento do CMDI

A dona de casa Cíntia Oliveira que está gestante de nove meses, reclamou das dificuldades para ser atendida.

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Ney Silva 

A grande demanda de atendimento no Centro Municipal de Diagnóstico por Imagem (CMDI) está gerando muitas reclamações de pacientes. A unidade é vinculada a Fundação Hospitalar e fica localizado na Avenida Maria Quitéria. O CMDI realiza vários exames de imagem e de acordo com algumas pessoas, os atendimentos estão prejudicados em virtude, principalmente, da superlotação.

A dona de casa Cíntia Oliveira que está gestante de nove meses, reclamou das dificuldades para ser atendida. Ela afirmou que a situação no CMDI está um caos. A paciente chegou a passar mal e considerou a situação humilhante.

“É uma clínica que tem uma demanda muito grande, a gente entende porque todos precisam, mas passar pelo que as pessoas estão passando dentro daquele local, é muito humilhante. Está muito quente, ar condicionado não funciona, muito cheio, a demanda muito grande. Eu gostaria de chamar atenção das autoridades do município, da prefeitura, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar para que possa olhar por nós. Têm muitas gestantes e outras pessoas que são prioridades. Estou com a gravidez de risco e tendo que passar por essa situação. Sem lugar para sentar porque são pouquíssimas cadeiras. O local faz muito calor e o aparelho de ultrassom horrível, a gente não consegue nem visualizar direito o bebê”, lamentou. 

Foto: Ney Silva / Acorda Cidade 

O diretor do CMDI Raimundo Melo, relatou em entrevista ao Acorda Cidade que a demanda da clínica é muito grande. Muitos pacientes chegam através de regulação e do atendimento de emergência. Ele frisou que o local está passando por melhorias para melhor atender a população. 

“A gente procura uma recomendação, não só da Secretaria de Saúde e da presidente da fundação Gilbert Lucas como do próprio prefeito, para fazer um acolhimento de acordo como manda a própria estrutura do CMDI. Nós procuramos tratar bem. Mas acontece que tem prioridades. As vezes chegam pacientes que já estão em uma situação tal, que tem a parte de idoso, de cadeirante, de gestante e que a gente tem que atender a todos e procuramos atendê-los bem. Estamos fazendo um trabalho de pintura, e mudanças na rede elétrica”, disse. 

Raimundo afirmou que está sendo construída uma sede no bairro Baraúnas e no mês de outubro foram realizados no CMDI quase nove mil atendimentos.