Dilton e Feito

Ministro comemora manutenção de veto à franquia de bagagem em avião

Segundo o ministro, a volta da franquia mínima de bagagem no transporte aéreo doméstico, sem cobrança adicional, desestimularia a vinda de novas empresas para atuar no mercado nacional.

26/09/2019 às 18h54, Por Kaio Vinícius

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O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, comemorou hoje (26) a decisão do Congresso Nacional de manter o veto presidencial ao dispositivo da Medida Provisória (MP) 863 que restituiria aos passageiros o direito de transportar gratuitamente uma mala com até 23 quilos em voos nacionais em aeronaves com 31 assentos ou mais. “Agradeço ao Parlamento brasileiro, aos senadores e deputados, pela responsável medida de manter o veto”, disse o ministro em entrevista a veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Segundo o ministro, a volta da franquia mínima de bagagem no transporte aéreo doméstico, sem cobrança adicional, desestimularia a vinda de novas empresas para atuar no mercado nacional. “Isto [a permissão para cobrança por despacho de mala] é fundamental para conseguirmos atrair cada vez mais empresas low cost [companhias aéreas de baixo custo] e também outras empresas que queiram operar no espaço aéreo brasileiro”, afirmou. “Todos sabemos que só vamos conseguir melhorar a qualidade dos serviços e reduzir os preços das passagens à medida em que tivermos maior concorrência.”A obrigatoriedade das companhias aéreas oferecerem aos passageiros uma franquia mínima de bagagens despachadas foi extinta em dezembro de 2016 pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e entrou em vigor em março de 2017. Posteriormente, a Câmara dos Deputados incluiu, na tramitação da Medida Provisória (MP) 863, sobre autorização de até 100% de capital estrangeiro em empresas aéreas, uma emenda parlamentar que tentava restituir o direito dos usuários despacharem uma mala com até 23 quilos sem qualquer ônus. Em junho deste ano, o presidente Jair Bolsonaro decidiu vetar o ponto incluído na MP 863, mantendo a cobrança pela bagagem. Na ocasião, o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rego Barros, declarou que Bolsonaro agiu por razões de interesse público, levando em conta as consequências que a suspensão da obrigatoriedade para o mercado nacional. Com o veto presidencial, o assunto voltou a ser analisado pelo Congresso Nacional. Para derrubar o veto e extinguir a cobrança seriam necessários 257 votos. O total de votos contrários ao veto chegou a 247. Cento e oitenta e sete parlamentares se manifestaram a favor da cobrança. “A manutenção do veto foi importante. Somente na China, na Coreia e na Venezuela que [o despacho da] bagagem não é cobrada. Entre aspas, pois isto é embutido no preço [total das passagens]”, acrescentou o ministro do Turismo. As informações são da Agência Brasil.

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