Feira de Santana

Sindicato quer paralisação de 100% dos ônibus em Feira de Santana na sexta-feira (14)

Empresas de ônibus, a Prefeitura Municipal de Feira de Santana e a Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) já foram comunicadas.

12/06/2019 às 15h49, Por Andrea Trindade

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Andrea Trindade

ATUALIZAÇÃO: Justiça determina que 40% da frota de ônibus circule nesta sexta-feira (14); terminais estarão fechados

O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Feira de Santana (Sintrafs) decidiu em Assembleia Geral Extraordinária pela adesão da categoria a Greve Geral que acontece na próxima sexta-feira (14), em todo país, contra a Reforma da Previdência.

Ao Acorda Cidade o vice-presidente do sindicato, José de Souza, informou que as empresas de ônibus, a Prefeitura Municipal de Feira de Santana e a Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) já foram comunicadas, por meio de ofício, sobre a paralisação que vai durar 24 horas.

“Participamos de várias plenária, inclusive essa última, participei em São Paulo, e lá onde todas as centrais e confederações decidiram por unanimidade fazer essa grande paralisação nacional de 24 horas. Nós vamos parar todo o sistema urbano, intermunicipal, fretamento, turismo e escolar. Aqui em v Feira de Santana não vai rodar nenhum tipo de transporte que tenha representação do sindicato. Os trabalhadores já foram comunicados, estamos comunicando as empresas, a prefeitura e a Secretaria Municipal de Transporte que no dia 14 não haverá transporte em Feira de Santana. Eles foram comunicados hoje. Essa reforma previdenciária prejudica todos nós, o pessoal do comércio e os ruralistas. Então essa paralisação tem que acontecer porque caso contrário podemos perder muito mais”, informou.

O vice-presidente informou também que a adesão dos trabalhadores será total e que não haverá nem mesmo 30% da frota em circulação.

“Nenhum ônibus sairá das garagens na sexta-feira. Entre as empresas Rosa e São João são em torno de 220 ônibus que estarão parados, com cerca de 1.000 a 1.200 trabalhadores parados entre motoristas, cobradores, despachantes, manutenção e escritório. É uma adesão total. Quando se fala em greve geral não existe os 30% de serviço disponibilizado”, afirmou.

Escolas – A APLB Feira – Sindicato dos Trabalhadores em Educação convocou os professores para a paralisação em assembleia. A Secretaria Municipal de Educação, por sua vez, explica que é complicado informar sobre adesão da categoria, uma vez que a manifestação é de cunho nacional. Outro aspecto delicado, segundo a secretaria, é que os professores já cumprem um calendário de reposição de aulas por conta da greve deste ano.

Bancários –  a definir em assembleia.

Quanto a paralisação dos ônibus, o Acorda Cidade vai acompanhar direto das garagens se os ônibus estarão paralisados totalmente.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
 

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