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Mulher usa carrinho de mão para levar marido com tumor no cérebro ao hospital no RJ

Caso aconteceu na manhã desta terça-feira (9) em Cabo Frio. Mulher andou cerca de 2 km de casa até o Hospital do Jardim Esperança.

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Acorda Cidade

A cena de uma mulher carregando o marido em um carrinho de mão pelas ruas até o hospital do bairro Jardim Esperança, em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, na manhã de terça-feira (9), chamou a atenção de moradores. Um deles registrou o momento em que o homem, diagnosticado com tumor no cérebro, chega à unidade após ser carregado por dois quilômetros.

A mulher, que usava uma capa de chuva, desabafa.

"Vocês não têm ambulância pra buscar o paciente em casa. Olha! No carrinho de mão eu trouxe!".
Apesar do relato no vídeo, a mulher disse ao jornalismo da Inter TV que não chegou a ligar pedindo ambulância, porém, tomou a atitude de levar o marido num carrinho de mão após ter ido pessoalmente ao Hospital de Emergência perguntar pelo serviço notando que não conseguiria ambulância diretamente no local.

A mulher chegou a colocar um colchão para forrar o carrinho e amenizar o desconforto do trajeto. Ela saiu da Rua Rio de Janeiro, no bairro Jardim Peró, indo até o hospital, que fica no bairro Jardim Esperança. Ela informou à produção da Inter TV que o marido dela foi atendido e ficou internado.

Segundo a Prefeitura, no caso do paciente em questão, houve um erro de comunicação.

"A acompanhante não procurou o Setor Administrativo, responsável pela solicitação da ambulância, mas o Setor de Emergência, que não faz esse atendimento. Além disso, ela não formalizou o pedido, não explicou a necessidade, tampouco de quem se tratava, já que o paciente foi atendido naquela unidade em outras situações, mesmo a cidade não dispondo do serviço de Samu – que é a responsável por agir nestas situações", disse em nota ao G1.

Prefeitura informou que o paciente está internado na unidade hospitalar onde está recebendo hidratação e todo o acompanhamento médico necessário. Sobre o estado de saúde, disse que o paciente apresenta uma doença terminal e não há previsão de alta médica.

Fonte: G1