Feira de Santana

Pedreiro morre eletrocutado após bica encostar em fio de alta tensão no bairro Brasília

A vítima estava acompanhada de um ajudante e um funileiro. Todos receberam a descarga elétrica, porém o pedreiro foi o mais atingido e teve morte instantânea.

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Laiane Cruz

O pedreiro José da Costa Pinheiro, de 56 anos, morador do bairro Subaé, morreu eletrocutado, na manhã desta quinta-feira (7), enquanto trabalhava no telhado do segundo andar de uma residência localizada na Rua João Mangabeira, no bairro Brasília, em Feira de Santana.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

A vítima estava acompanhada de um ajudante e um funileiro. Os três tentavam colocar uma bica, quando o equipamento tocou na rede de alta tensão. Todos receberam a descarga elétrica, porém o pedreiro foi o mais atingido e teve morte instantânea.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) foram acionadas e retiraram o corpo do telhado, após o desligamento da energia pelos funcionários da Coelba.

O médico Abraão de Melo, do Samu, atestou o óbito do pedreiro. “Quando a gente conseguiu alcançar o corpo, infelizmente, a vítima já estava morta, proveniente da descarga elétrica. Ele tinha uma lesão no membro inferior direito, onde foi o ponto de contato. Tinha uma queimadura nessa região e, geralmente, descarga elétrica deixa um ponto de entrada e um ponto de saída, então além da perna também tinha lesão no membro superior. A perna ficou muito tempo em contato, até que a Coelba chegou e desligou a energia”, relatou em entrevista ao Acorda Cidade.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

O sargento Marivaldo Soares, do Corpo de Bombeiros, informou que quando a equipe chegou ao local da ocorrência, o médico do Samu já havia atestado o óbito. Segundo ele, a remoção do corpo foi difícil devido à altura em que se encontrava. Aproximadamente 12 bombeiros participaram da ação.

“Prontamente com os nossos equipamentos, como cordas, mosquetão e fita tubular, colocamos a vítima em uma prancha rígida para o DPT (Departamento de Polícia Técnica) fazer a remoção. A maior dificuldade foi o acesso, por ser segundo andar. Precisamos nos encaminhar ao local onde o corpo estava, em uma altura aproximada de 10 a 12 metros, e fizemos a retirada pelo telhado. Duas equipes dos Bombeiros trabalharam no resgate, a de busca e salvamento e combate a incêndios. Devido ao efetivo reduzido, o pessoal veio dar apoio e a ocorrência foi executada com êxito”, informou o sargento ao Acorda Cidade.

Com informações e fotos do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.