Minha Casa, Minha Vida

Prefeitura se reune com Caixa Econômica para analisar situação de imóveis vendidos ilegalmente

Os contemplados que venderam os imóveis não poderão receber nenhum outro tipo de benefício do governo durante 30 anos. Já os compradores, vão perder a posse do local e não serão restituídos.

Ilani Silva

Foi realizada na manhã desta terça-feira (25) uma reunião entre representante da Caixa Econômica Federal, o prefeito Tarcízio Pimenta e o secretário de Habitação Gilberto Ruy para analisar a situação dos empreendimentos vendidos ilegalmente no condomínio Nova Conceição por contemplados no programa Minha Casa, Minha Vida em Feira de Santana.

“Nós estamos avaliando o número exato de moradias vendidas através de pesquisa para buscar meios de coibir essa situação”, disse Gilberto Ruy.

O secretário também afirmou que as pessoas que se desfizeram dos imóveis podem ficar até 30 anos sem receber nenhum outro beneficio do governo. Já os compradores, vão perder a posse do local e não serão restituídos.

Em relação aos cerca de 50% dos moradores com inadimplência, segundo levantamento feito pela associação do condômino, Giberto Ruy explicou que uma equipe do Ministério do Trabalho virá para a segunda reunião que acontece na quinta-feira (27) para solucionar o problema.

Maria Del Carmen, consultora da presidência da Caixa Econômica Federal, esteve presente na reunião e relatou que o problema que aconteceu no residencial serve de exemplo para os próximos empreendimentos que serão entregues pela instituição.  

“Em todas as residências, sempre tem aqueles que não estão satisfeitos e a especulação imobiliária é inerente ao ser humano, por isso a gente precisa trabalhar isso do ponto de vista educativo, conscientizando os moradores da importância do bem que ele está recebendo”, alertou a consultora.

Ela disse também que das 300 mil unidades previstas para ser entregues em todo o Brasil nos próximos seis meses, 20 mil são destinadas ao estado da Bahia e aproximadamente 2 mil para Feira de Santana. As informações são do repórter Paulo José do programa Acorda Cidade