Saúde

Centro de Referência oferece teste rápido contra HIV neste sábado

É necessário a apresentação de documento com fotografia. O teste é aberto a todos os interessados.

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No Dia Mundial de Luta Contra a Aids, no próximo sábado, 1º de dezembro, o Centro de Referência em Infecção Sexual Transmissível/HIV/aids de Feira de Santana vai realizar testes rápidos que detectam a doença. A situação sorológica é apresentada em poucos minutos.

Os exames serão realizados na sede do Centro de Referência, localizado no Centro de Saúde Especializado Dr. Leone Leda – em frente ao Feira Tênis Clube, das 8h até o meio-dia. Pessoas com o vírus serão orientadas como ter acesso ao tratamento, que é gratuito.

Para tanto, é necessário a apresentação de documento com fotografia. O teste é aberto a todos os interessados.

315 contraíram a doença neste ano em Feira

Até outubro, no município foram diagnosticados 315 casos de infecção pelo vírus HIV, que causa a aids, média de um caso novo por dia – a mesma registrada no ano passado, quando 366 descobriram que tinham contraído a doença.

Em termos relativos, para cada grupo de duas mil pessoas que moram em Feira, uma contraiu o vírus neste ano. Em 2016 foram 205 novos casos. Atualmente, segundo a enfermeira Joice Silva Azevedo, 2.719 pacientes são acompanhados no Centro.

Entretanto, 2.159 aparecem regularmente para receber os medicamentos anti-hiv, os antirretrovirais, que impedem a multiplicação do vírus e evitam o enfraquecimento do organismo. São fundamentais para a qualidade de vida destes pacientes.

Os outros, diz a enfermeira, ou abandonaram o tratamento ou recebem os medicamentos em outras cidades, por temerem discriminação caso sejam vistos recebendo o coquetel no Centro de Referência.
Para ela, o aumento no número de novos casos está relacionado à oferta dos testes, que passaram a ser realizados nos PSFs. A descentralização ampliou o acesso ao exame, que foi levado a bairros periféricos.

Segundo a OMS (Organização Municipal de Saúde), ¼ das pessoas que tem vírus circulando no seu organismo não sabe que tem a doença. “Jovens heterossexuais entre 20 e 39 são maioria entre os infectados neste ano”, afirma a enfermeira. Não observaram as regras de segurança.