Cinema

Filme traz inovação com cenas gravadas apenas com dispositivos eletrônicos

Toda a trama foi gravada por meio das telas de um computador.

Filme traz inovação com cenas gravadas apenas com dispositivos eletrônicos Filme traz inovação com cenas gravadas apenas com dispositivos eletrônicos Filme traz inovação com cenas gravadas apenas com dispositivos eletrônicos Filme traz inovação com cenas gravadas apenas com dispositivos eletrônicos

Acorda Cidade

O início do filme “Buscando…”, que estreia nesta semana nos cinemas pode deixar a dúvida de que o projetor de transmissão para o telão está exibindo a tela do computador e que ocorreu algum erro. Mas a verdade é que o filme já começou, e por isso, ele é bem inovador.

Toda a trama foi gravada por meio das telas de um computador. É interessante acompanhar não só o crescimento da adolescente Margot, mas as fases da internet e dos computadores. Desde quando as câmeras de webcam eram apenas um borrão à terem tanta qualidade que são capazes de produzir imagens para um filme, por exemplo.

Esse novo estilo faz parte de um ideal da produtora Bazelevs. O diretor russo Timur Bekmambetov chama o gênero de screenlife – histórias contadas sempre do ponto de vista de computadores, celulares e utilizando webcam e redes sociais, além das trocas de mensagens. Esse já é a segunda produção neste gênero. A primeira foi o filme de 2015 chamado “Amizade Desfeita”.

Mas vamos para o enredo: a ação de mistério policial conta a história de Margot, uma adolescente que desaparece após a morte recente de sua mãe. O pai, David Kim, decide procurar por ela junto com a polícia. Ele utiliza o computador de Margot como principal fonte de busca.

Por meio da agenda de contatos, tenta encontrar amigos que poderiam estar com ela. Pelo histórico de busca da internet, começa a descobrir por qual tipo de site ela navegava, e tentava encontrar pistas de um possível sequestro ou de fuga.

A ideia central é muito interessante por vivermos hoje em um universo tão conectado. Pode parecer clichê dizer que somos parte de uma era tecnológica, mas é a verdade. Assistir a um filme e ser direcionado às cenas pelas telas de computadores e celulares não foi um incômodo. Foi bem confortável, porque estamos acostumados a conviver com esse tipo de tecnologia.

O roteiro também foi muito bem escrito, por mais que tenham narrações claras de um filme de ação, a trama ainda consegue surpreender com as novidades da investigação da busca por Margot. Para assistir “Buscando…”, procure o cinema mais próximo e divirta-se.

Outro lançamento é a fantasia “O Mistério do Relógio na Parede”. Lewis é um garoto de 10 anos que perdeu os pais e passou a morar com o tio Jonathan Barnavelt em Michigan, nos Estados Unidos. O que ele só descobre um tempo depois de estar lá é que o tio e a vizinha Sra. Zimmerman são feiticeiros.

Já na Netflix, a estreia é da série Maniac. Emma Stone, de La La Land e Jonah Hill, de O Lobo de Wall Street, interpretam dois personagens que aceitam ser cobaias de um experimento farmacêutico. A partir do próximo dia 21.