Saúde
Campanha estimula jovens a se consultarem com urologistas
Para o médico, a ida ao urologista desde a adolescência pode ajudar a tirar dúvidas sobre sexualidade, e evitar doenças, como a varicocele.
15/09/2018 às 10h11, Por Kaio Vinícius
Acorda Cidade
Agência Brasil – A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) promove neste mês a Campanha #VemProUro com foco em orientações para adolescentes.
O objetivo é orientar os pais a levar os jovens de 15 a 19 anos de idade a médicos especialistas. Diferentemente das meninas, que na maioria, desde a adolescência vão ao ginecologista e criam o hábito de ir ao médico, os meninos, da mesma faixa etária, não têm o mesmo hábito de buscar orientação médica.
O coordenador da campanha, Daniel Suslik Zylbersztejn, membro do Departamento de Sexualidade e Reprodução da SBU, destaca que a necessidade é orientar os rapazes, pois problemas que acometem os adolescentes podem causar transtornos no futuro, como infertilidade, por exemplo.
“É preciso que os adolescentes vejam o urologista como o médico que vai segui-los durante muitos anos à frente e não só como o médico do homem dos 45 anos a 50 anos de idade", disse, ressaltando que os homens procuram o profissional na fase adulta para o exame de toque retal que evita o câncer de próstata. “[O homem] Fica sem ninguém; vai a um urologista por algum problema geniturinário específico, mas não tem o seu médico de referência”, destacou Zylbersztejn.
Para o médico, a ida ao urologista desde a adolescência pode ajudar a tirar dúvidas sobre sexualidade, e evitar doenças, como a varicocele, que é uma dilatação dos vasos do testículo que pode levar a uma redução da produção de espermatozoides e, no futuro, até causar infertilidade. Caso o problema seja identificado já adolescência, pode ser tratado com sucesso.
Campanha
A campanha tem duas fases. A primeira para mostrar a importância de o homem ir ao médico em todas as idades, inclusive na adolescência. A segunda etapa prevê que a formação dos urologistas dêem mais espaço na saúde do adolescente. “A meta é inserir essa ideia nos planos de residência médica”, disse o especialista.
Daniel Zylbersztejn a preocupação é a mesma em países desenvolvidos, como os Estados Unidos. “A parte da população masculina menos privilegiada medicamente falando é a parte masculina da adolescência. Os outros países têm também essa dificuldade”.
O urologista recomendou ainda que os pais acompanhem os filhos nas consultas médicas, dando-lhes espaço em algum momento para tirarem dúvidas com o especialista.
A SBU desenvolveu um site com esclarecimentos sobre doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), drogas, prevenção à gravidez, ejaculação precoce, puberdade e outros temas.
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