Polícia
Acusado de cometer vários homicídios é condenado a 12 anos de prisão
A juíza Márcia Simões Costa aplicou uma pena de 12 anos de reclusão a ser cumprida em regime fechado.
12/09/2018 às 10h18, Por Rachel Pinto
Rachel Pinto
Foi julgado na terça-feira (11), no Fórum Filinto Bastos, em Feira de Santana, Leanderson dos Santos Moreira, conhecido “Lua”, acusado de ter matado a tiros no dia 12 de abril de 2012, na rua Gonçalves Alves, no bairro Alto do Cruzeiro,Paulo Roberto Barbosa Pinheiro, 33 anos.
Leanderson Moreira foi condenado pelo conselho de sentença, e a juíza Márcia Simões Costa aplicou uma pena de 12 anos de reclusão a ser cumprida em regime fechado. O réu estava preso há seis anos em um presídio de Salvador, aguardando julgamento. Segundo o promotor Tiago Quadros, a tese sustentada pelo Ministério Público foi acolhida pelos jurados, reproduzindo a convicção da defensoria.
O promotor informou ainda que Leanderson réu responde a oito processos e deverá ser julgado pelos outros homcídios. Com isso ele poderá passar mais tempo na prisão.
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade
“Nós desejávamos ter os nossos argumentos acolhidos, estávamos convencidos e pelo resultado conseguimos convencer também todos os jurados. O defensor fez com maestria o trabalho e desincumbiu da função que lhe foi assegurada, explorou o que tinha a favor do réu no processo, pontuou todos os aspectos, que de uma forma ou de outra conduziam ou poderiam indicar essa tese por ele pontuada. Mas, não foi suficiente para convencer os jurados”, disse.
O defensor público Hamilton Gomes declarou que fez tudo que podia no trabalho da defesa e ficou com a sensação de dever cumprido.
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade
"Fiz um recurso porque o acusado responde a oito processos e se ele não recorrer agora ele já fica reincidente. Isso dificulta na execução penal e então se for condenado em outro processo fica como reincidente e a pena aumenta. Eu entendo satisfatoriamente que nós fizemos tudo que podíamos ser feito por ele, ele não teve testemunha em momento nenhum. A Defensoria Pública pegou o processo no final e os delegados de polícia passaram por cima da lei e eu fiz o que pude”, comentou.
O defensor que faz parte da comarca de Itabuna explicou ao Acorda Cidade que veio a Feira de Santana participar do júri porque faz parte de um grupo de defensores itinerantes e que se habilitam a participar de júris em diversas cidades da Bahia.
Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.
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