Polícia

Suspeito de assassinato de PM morre em confronto com a polícia em Salvador

Homem conhecido como "Leo Camelo" foi encontrado pela polícia na noite de quinta-feira (30), no bairro de Valéria. Comparsa, ainda não identificado, também foi morto.

Acorda Cidade

Um homem apontado pela polícia como autor do assassinato do sargento aposentado da PM, Eduardo Henrique Bispo dos Santos, ocorrido em 2016, morreu em confronto com a polícia na noite de quinta-feira (30), em Salvador. Na ocasião, um comparsa do suspeito, ainda não identificado, também foi morto.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), o homem conhecido como "Leo Camelo" foi supeendido por guarnições da Polícia Militar durante uma operação de rotina na localidade Rio Verde, no bairro de Valéria, na capital baiana.

A polícia disse ainda que Leo já era procurado pela polícia por ser apontado como chefe de uma quadrilha de tráfico de drogas, autor de homicídios e além disso, divulgar constantemente, fotos com armas.

Conforme a polícia, no dia da ação, na noite de quinta-feira, cerca de seis homens armados estavam na localidade e quando perceberam a aproximação da polícia, atiraram. A polícia revidou e atingiu Leo e o comparsa.

A SSP-Ba informou que após serem baleados, Leo Camelo e o comparsa foram socorridos para o Hospital do Subúrbio, mas não resistiram.

Com os eles, a polícia apreendeu duas pistolas calibres 45 e 380, além de carregadores e munições. Diligências ainda são realizadas em busca de outros integrantes do grupo criminoso.

Crime
O Policial aposentado Eduardo Henrique Bispo dos Santos, tinha 59 anos quando foi morto. O crime ocorreu em 31 de julho de 2016, quando o PM passava de motocicleta numa área do bairro de Nova Brasília de Valéria, onde residia.

Conforme a polícia, uma quadrilha atacou a vítima depois de perceber que o PM estava armado. A moto do sargento foi abandonada no Centro Industrial de Aratu (CIA), no dia seguinte ao crime. O corpo do policial só foi encontrado no dia 13 de setembro, enterrado no mesmo local do crime. De acordo com a polícia, o corpo estava vestido com roupas parecidas com as que a família de Eduardo relatou que ele usava quando foi visto pela última vez.

Fonte: G1