O ex-governador da Bahia e candidato ao Senado, Jaques Wagner (PT), afirmou que não topou ser vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) porque estaria em situação “incômoda”. “A mim me incomoda ser o substituto imposto por uma farsa. Por isso, defendi que a gente não deveria ter substituto”, disse, em entrevista ao jornal Valor Econômico. O postulante à Câmara Alta do Congresso Nacional ressaltou, ainda, que preferia que o vice fosse de “outro partido” e gostaria que o nome fosse o empresário mineiro Josué Alencar (PR). “Se Lula fosse interditado, o PT não deveria ter substituto. Se a gente está denunciando toda a interdição dele como artificial, não tinha por que a gente legitimar isso indicando um outro nome. Minha tese é que ou se botava um vice de outro partido, e se o Lula fosse interditado, esse vice subiria [pra cabeça de chapa], e a gente botaria um vice do PT. Ou então a gente iria até o final, e se o Lula fosse interditado, a gente apoiaria alguém mais próximo do nosso campo de ideias. Hoje seria o Ciro Gomes, por isso saiu aquela história de que eu seria vice do Ciro”, declarou. Para ele, o PT só vai substituir Lula na cabeça de chapa na “undécima hora”. “Pra nós, acaba que também acumula [votos], porque ficamos falando o nome dele. Ainda não nos proibiram de falar o nome dele”, salientou. No entendimento de Wagner, se o candidato a vice na chapa de Lula, Fernando Haddad, substituir o ex-presidente vai se beneficiar. “Acho que o Haddad, numa hipótese de interdição [da candidatura de Lula], cumpre um papel importante. Primeiro do ponto de vista do número: qual o número do Lula? As pessoas irão pra urna votar no número do Lula”, pontuou. O candidato ao Senado acredita que o presidenciável tucano Geraldo Alckmin não vai para o segundo turno. “Na verdade, estou achando cada vez mais que Alckmin não chega [ao segundo turno]. Repare, o Centrão foi com ele, não foi? Mas e o Centrão do Nordeste, por acaso foi?”, indagou. O ex-governador ainda criticou o postulante ao Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro (PSL). “[O capitão da reserva] surge como o candidato da contestação, ou da reação, pra uma parte da população. Pra outra, é porque pensam igual a ele, que bandido bom é bandido morto. Acho incrível, ele foi mais de 20 anos deputado, e fez o quê pela segurança pública do Rio de Janeiro? Ele bravata muita coisa, mas não me consta que tenha feito algo. E fica falando que não é obrigado a saber de economia. Tudo bem, não precisa ser um expert, mas não pode ser governador, presidente, sem conhecer nada”, criticou. As informações são da Tribuna da bahia. Com informações do Valor Econômico e Tribuna da Bahia.
Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.
Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.