Política

Meirelles: 'Política econômica de Dilma levou o Brasil à maior crise da história'

Como exemplo de diretrizes que não devem ser seguidas, o pré-candidato do MDB disse que não concordava com as propostas da ex-presidente.

Henrique Meirelles, pré-candidato pelo MDB, criticou nesta sexta-feira (13), em entrevista à rádio Metrópole, de Salvador, a política econômica adotada pelo governo de Dilma Rousseff. Na visão do ex-ministro da Fazenda, isso levou o Brasil à “maior crise econômica e desemprego da história do país”. Ele ressaltou também que, se eleito, pretende formar “os ministérios dos sonhos dos brasileiros”, repetindo o apelido que recebeu da imprensa pela equipe formada quando esteve à frente do Ministério da Fazenda.Ao tratar das propostas que entende como “urgentes”, como a reforma Tributária e da Previdência, Meirelles mostrou preocupação com as chamadas “pautas-bomba” que têm sido discutidas por deputados e senadores.

“As pautas bomba que estão em votação no Congresso, espero que não sejam aprovadas. É importante que isso não entre em vigor, projetos são passíveis de discussão, mas a nossa posição é contra a aprovação de uma pauta que possa, de fato, inviabilizar a confiança dos consumidores, dos empresários e dos investidores”.O emedebista falou ainda sobre sua experiência como presidente do Banco Central, nos governos de Lula, e como ministro da Fazenda, durante a gestão de Temer. Um dos pontos fortes, a equipe econômica que foi muito elogiada por resgatar o país da crise, deve ser formado novamente caso Meirelles chegue ao Planalto.

“Quando eu assumir a Presidência da República, em janeiro de 2019, nós certamente vamos ter um time que será conhecido como “ministério dos sonhos”, isto é, dos sonhos de todos os brasileiros. Eu tenho um histórico de trabalho, de trabalho duro, trabalho sério, e de resultado concreto para a população”.A política econômica, com controle da inflação e investimentos no setor produtivo, é a principal bandeira levantada por Henrique Meirelles. Durante a entrevista, ele chegou a dizer que os governantes devem “cuidar do dinheiro público como se cuida do dinheiro da nossa casa”. Também falou que sua prioridade é gerar empregos e garantir serviços de qualidade para a população.

Como exemplo de diretrizes que não devem ser seguidas, o pré-candidato do MDB disse que não concordava com as propostas da ex-presidente Dilma Rousseff, e que por isso não fez parte do governo da petista.“A política econômica que eu adotei quando presidente do Banco Central, na gestão do presidente Lula, ela era contra. Ela achava que poderia fazer mais, poderia crescer ainda mais, eu dizia que não, que se ela adotasse as políticas que ela acreditava, seria o contrário, o Brasil ia diminuir o crescimento e entrar em recessão. Infelizmente, de fato ela tentou isso e adotou uma política que levou o Brasil à maior crise econômica e desemprego da história e do país”.Ao comentar seu tímido desempenho nas pesquisas de intenção de voto, Meirelles afirmou que isso reflete o desconhecimento da população sobre suas propostas e espera que os debates eleitorais na TV virem o jogo a seu favor.

Dilton e Feito

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.