Educação

Especialistas defendem aprendizado lúdico

Jogos educativos são importantes ferramentas de ensino na educação básica.

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Bárbara Maria
 

Atentos a questões, como o uso de atividades lúdicas para auxiliar no aprendizado, docentes de diferentes Universidades Federais do Brasil, criaram em 2014, o Encontro Nacional de Jogos e Atividades Lúdicas no Ensino de Química, Física e Biologia, intitulado de Jalequim. O principal objetivo do evento, é congregar pesquisadores da área do ensino lúdico de ciências, além da troca de experiências na aplicação e desenvolvimento de jogos educativos na sala de aula. Este ano, o Jalequim (Jogos e Atividades Lúdicas no Ensino de Química, Física e Biologia) acontece na cidade de Foz do Iguaçu, entre os dias 29 de novembro e 1º de dezembro.

De uma maneira geral, o evento também visa reunir professores da educação básica e superior, alunos de graduação e pós-graduação e demais interessados. Segundo o professor da Universidade Federal de Goiás e organizador do Jalequim, Márlon Hebert Soares, não basta fazer apenas a proposição de um jogo em sala de aula, é importante avaliar também o seu impacto. “É preciso analisar o que foi absorvido em sala e entender de que forma os alunos aprendem por meio de atividades lúdicas. Essa é a importância do pesquisador da área dominar não só as formas de aplicação, mas também as teorias e métodos que se relacionam com o tema”, explica Soares.

Segundo o professor da UFG, os jogos têm se mostrado uma importante e divertida forma de aprendizado e propicia uma maior aproximação entre professores e alunos. “Essa colaboração constante traz a desinibição do sujeito que aprende, fazendo com que ela possa, dentro da tranquilidade e do prazer trazido pela atividade, fazer perguntas sem medo de errar”, defende, salientando a importância de que tanto professor quanto o aluno não esqueçam que o jogo é uma maneira eficiente de discutir conceitos científicos. “Mas, se não houver um equilíbrio ente a função educativa e lúdica, o jogo pode não funcionar para o objetivo a que se propõe. Às vezes, o jogo é tão divertido, que o conteúdo é esquecido”, alerta.

Márlon concorda que os estudantes se interessam mais quando o conteúdo é passado de forma lúdica.

“Desde a tenra idade, todos nós gostamos de jogar e nos divertir, isso faz parte do nosso processo de desenvolvimento cognitivo. Logo, o interesse pelos jogos é uma característica humana da qual aproveitamos para ensinar ciências”.

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