Alimentação

Restaurantes populares são fechados em Feira de Santana

Os dois restaurantes populares da cidade, um localizado no Centro de Abastecimento e outro no Mercado de Arte tiveram as atividades suspensas no final de dezembro.

Ney Silva e Ilani Silva

Os dois restaurantes populares de Feira de Santana encerraram as atividades no final do mês de dezembro. Localizado no Centro de Abastecimento, o Restaurante Popular mantido através de convênio entre a Prefeitura e a empresa Lemos Passos com apoio do Ministério do Desenvolvimento Social, foi fechado para manutenção de seus equipamentos.

Segundo o prefeito Tarcisio Pimenta essa manutenção era necessária e visa incluir também parte da instalação elétrica e hidráulica.  

Já o restaurante Prato Popular, instalado no Mercado de Arte Popular (MAP) era mantido através de um convênio entre a Fundação Luiz Coelho, a NORSA refrigerantes da Coca-Cola e a prefeitura de Feira de Santana. Inaugurado em 2005, na gestão do ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho, o restaurante tinha como meta fornecer refeições por cinco anos e o contrato deveria encerrar-se no primeiro trimestre de 2010, mas permaneceu cinco anos e dez meses em funcionamento.

O gerente Vanderlei Azevedo confirmou o encerramento das atividades porque as metas da Fundação Luiz Coelho foram atingidas com 400 mil refeições servidas durante o período da vigência do contrato. Ele disse que mantêm ainda parceria com a prefeitura e está buscando o apoio de empresas para a manutenção do projeto.

Vanderlei informou também que desde a última quarta-feira colocou avisos de que as atividades do restaurante seriam encerradas no dia 31 de dezembro. Mesmo assim, hoje (3), muitas pessoas ficaram surpresas com o encerramento.

Funcionária de uma escola, Maria de Lourdes Carneiro em companhia do esposo que é deficiente visual, disse que não esperava encontrar o restaurante fechado.

“Ás vezes, quando chegamos à cidade para fazer alguma consulta médica, passamos aqui para almoçar e hoje fiquei surpresa com o restaurante fechado”, afirmou.  

Ela salientou ainda, que achava que apenas o restaurante do Centro de Abastecimento era que estava fechado e não o do MAP.