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Economista, Dilma Vana Rousseff toma posse hoje (1º) como presidenta da República, a primeira mulher a ocupar o mais alto cargo executivo no país. Dilma herda de seu antecessor Luiz Inácio Lula da Silva um país estruturado em torno de um projeto de crescimento econômico com distribuição de renda, mas ainda com graves problemas de infraestrutura e de desigualdades sociais.
O Brasil da presidenta apresenta fundamentos econômicos consolidados, mas que exigem ajustes para evitar o descontrole da inflação e suas consequências sobre a atividade produtiva e o poder de compra dos assalariados. O Produto Interno Bruto (PIB) é um dos maiores da história e a renda per capita é de US$ 10 mil.
O Brasil é um dos líderes mundiais na produção de alimentos graças ao desenvolvimento de conhecimento e de novas tecnologias. O número de pessoas com diploma universitário, de acordo com o Censo da Educação Superior de 2009, é de cerca de 6 milhões de pessoas. Desse total, 75% dos alunos estão nas instituições privadas, setor que se tornou um parceiro importante.
No entanto, o analfabetismo ainda preocupa. A taxa de analfabetismo na população com mais de 15 anos caiu de 11,6% para 9,7%, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) referentes a 2003 e 2009, uma redução muito lenta diante de um programa específico para cuidar do assunto.
Para o economista Armando Castelar, coordenador da área de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV),o Brasil precisa investir no mínimo o equivalente a 20% do PIB. (Agencia Brasil)
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