Economia

Venda de coroas fúnebres faz empresário paulista faturar seu primeiro R$ 1 milhão

Vários são os nichos possíveis para empreender, e foi buscando um segmento diferenciado de atuação que o empresário Eduardo Gouveia decidiu criar o Coroas para Velório.

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O empreendedorismo é uma modalidade que permanece em constante crescimento no Brasil. Segundo informação da Global Entrepreneurship Monitor, o número de empresas abertas no país apresentou um aumento de 20% em 2016, conforme a mais recente apuração, e essa tendência se manteve em 2017, porém ainda sem os dados exatos. A GEM também aponta que o Brasil apresenta uma das maiores taxas de empreendedorismo do mundo: aproximadamente 34,5% da população tem seu próprio negócio.

Vários são os nichos possíveis para empreender, e foi buscando um segmento diferenciado de atuação que o empresário Eduardo Gouveia decidiu criar o Coroas para Velório, e-commerce especializado em venda de coroas de flores para cerimônias fúnebres.

Coroas de flores como um negócio rentável

Após formar-se na universidade, Eduardo morou por algum tempo fora do Brasil. Ao retornar, trabalhou em uma das maiores cervejarias multinacionais do mundo, e pouco tempo depois decidiu criar o próprio negócio. “Não tinha certeza se este seria um negócio realmente rentável, mas resolvi tentar”, conta o empresário.

Até então, não existia uma empresa online especializada em coroas para velórios e as lojas online de flores pouco exploravam esse produto, que tinha uma demanda constante. Além disso, os clientes não tinham conhecimento da possibilidade de adquirir com facilidade uma coroa pela internet e nem da facilidade de entregá-la em qualquer local do Brasil. No Coroas para Velório é possível encomendar uma coroa de flores no Rio de Janeiro para que seja entregue em Goiânia, por exemplo, o que permite que a homenagem seja feita por qualquer pessoa a partir de qualquer localidade.

A empresa, criada em 2010, rendeu a Gouveia o seu primeiro milhão em pouco menos de dois anos depois. A ideia surgiu da própria necessidade: na ocasião do falecimento de seu avô, o empreendedor buscou um site no qual ele pudesse comprar uma coroa, e não encontrou nada disponível. Teve que sair por alguns bairros da capital paulista até encontrar um arranjo, e então percebeu que este seria um nicho possível de atuar e de lucrar.

A maioria da base de clientes do e-commerce é formada por empresas, mas o número de clientes pessoa física também tem crescido. A facilidade e praticidade na compra, envio e pagamento são os principais atrativos do empreendimento.

“Hoje busco novas soluções dentro do mercado de flores no Brasil, com o objetivo de manter o foco nas entregas rápidas, desburocratizadas e de fácil execução”, finaliza Gouveia.