Feira de Santana

Caso de maus tratos a familiares de presos do Conjunto Penal de Feira é levado para Seap

“Quem vai fazer essas visitas geralmente são mulheres, mães, com suas crianças. E que tem que passar horas lá fora, no sol ou na chuva, sem banheiro, e sem nenhuma dignidade”, afirmou o vereador Edvaldo Lima.

20/03/2018 às 16h53, Por Brenda Filho

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As reclamações de familiares de detentos do Conjunto Penal de Feira de Santana, em decorrência do longo tempo de espera para visitação e da falta de estrutura para abrigá-los durante esse período, foi pauta de audiência do deputado estadual Carlos Geilson (PSDB) e do vereador Edvaldo Lima (PP), vice-presidente da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara Municipal de Feira de Santana, com Nestor Duarte, secretário da Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap). “Quem vai fazer essas visitas geralmente são mulheres, mães, com suas crianças. E que tem que passar horas lá fora, no sol ou na chuva, sem banheiro, e sem nenhuma dignidade”, afirmou o vereador Edvaldo Lima. De acordo com o edil, ele ouviu várias mulheres que estavam esperando o horário de visita, e que a demora chega até a 8 horas. Os políticos feirenses solicitaram que seja feita algum tipo de cobertura, com banheiro, inclusive, para que essas pessoas tenham um abrigo e um atendimento mais humanizado durante as visitas aos detentos. “Essas pessoas que vão para as visitas já estão fragilizadas com toda a situação, então é o mínimo que o governo pode estar fazendo”, salientou Geilson. De acordo com o secretário Nestor Duarte, o órgão já está providenciando o orçamento para aquisição de toldos, para instalar no local. Mas, ele ressaltou que é preciso uma ação conjunta com a prefeitura de Feira, já que o local para instalação dos toldos é um espaço público. “Daremos uma resposta formal sobre a viabilidade, no prazo de oito dias”, afirmou Duarte. A reunião também contou com a presença do Chefe de Gabinete da Seap, Carlos Eduardo Sodré, do coordenador e do superintendente de Gestão Prisional da Seap, Cel. PM Paulo César Oliveira Reis e Major Júlio César, respectivamente e, do Superintendente de Ressocialização Sustentável (SRS), Luís Antônio Fonseca.

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