Cultura

Em ato, artistas feirenses cobram a abertura de espaços culturais aos sábados

De acordo com o grafiteiro Caíque Oliveira, que trabalha com essa arte há três anos, essa mudança daria oportunidade de mais pessoas terem acesso a arte na cidade.

17/03/2018 às 14h53, Por Maylla Nunes

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Daniela Cardoso

Artistas feirenses realizaram um ato neste sábado (17) em frente ao Museu de Arte Contemporânea (MAC) para cobrar ao poder público a abertura de espaços culturais aos sábados em Feira de Santana. De acordo com o grafiteiro Caíque Oliveira, que trabalha com essa arte há três anos, essa mudança daria oportunidade de mais pessoas terem acesso a arte na cidade.

“Um espaço público de cultura e lazer deveria estar aberto pelo menos aos sábados para que as instituições, como escolas, por exemplo, pudessem visitar. Hoje está tendo uma exposição no local, mas não funciona aos sábados. O foco hoje é chamar atenção com o nosso trabalho, para essa situação. Já reivindicamos junto ao poder público, mas até o momento nada foi feito”, afirmou.

Caíque Oliveira ainda falou sobre o cenário do grafite em Feira de Santana. Ele classificou como tenso e afirmou que existe a desvalorização. “É uma arte de resistência. A gente vem resistindo, pois o custo de material é caro, nossa arte é apagada por instituições privadas, que cobrem com divulgação. Tem artistas que conseguem ter retorno financeiro, mas pra mim o retorno é só satisfação pessoal”, disse.

O artista Márcio Punk, que trabalha com tatuagem, música, entre outras artes, defende que a cidade precisa de mais espaços culturais abertos aos finais de semana. Segundo ele, apesar de estar tendo uma exposição internacional no MAC, o local está fechando, enquanto as pessoas estão em casa sem poder se divertir.

“O poder público diz que não pode abrir esses espaços por várias questões, mas acho que novos artistas deveriam ser convidados para participar do movimento e ter mais divulgação nos meios de comunicação. O benefício para a população é muito grande. Sair de casa e ir para um espaço cultural é muito bom para a cabeça das pessoas. Aprender a ver, a se comunicar, trocar experiências, tudo isso”, destacou.

Com informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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