Acorda Cidade
A jornada de trabalho de uma mulher não é nada fácil, por enfrentar diariamente, as tarefas do lar, da família, e principalmente das alterações hormonais. Enfim, imagine quando se trata de mulher policial militar.
Temos como exemplo o testemunho da policial, Gilcilene Jesus, que há 18 anos, vem servindo a Instituição. Casada, mãe de dois filhos, ela relata sua experiência ao descobrir em dezembro do ano passado o diagnóstico de câncer de cérebro.
A doença é conhecida por Gliobastoma grau IV. Segundo Gilcilene Jesus a surpresa foi quando descobriu o diagnóstico, já que os sintomas eram dores de cabeça, que no início não incomodavam tanto.
Diagnóstico e Superação: "Não me abati, tive a reação que precisava tratar, e que precisava da a ajuda do meu esposo e da minha família, fui seguindo adiante. Mas, no caminhar da radioterapia que foram 34 sessões e da quimioterapia, uma vez só, tive uma recaída, que atingiram minhas emoções, talvez o medo, porque a mulher passa por situações hormonais. Cheguei a ter uma sensação de morte. Mas graças a Deus foi gerado no meu coração a semente de fé, que vou viver muito, tenho muita coisa para viver".*
Levantamento estatístico da doença no quadro feminino da Polícia Militar
Segundo dados da Junta Médica de Saúde (JMS) da Polícia Militar da Bahia, De 2010 à 2014 foram registrados 45 casos de câncer, no quadro do efetivo feminino, destes 14 foram câncer de mama. Os demais estão relacionados à câncer de pele, olhos, órgãos genitais e digestivos.
A Polícia Militar da Bahia deu início no programa de controle Médico para policiais militares, com isso estará atualizando os dados e gerando a prevenção, manutenção e bem-estar físico, mental e social da tropa.