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Na Micareta 2011, oito escolas de samba de Feira de Santana vão desfilar num novo circuito – ainda não definido – com 12 carros alegóricos e fantasias semelhantes às utilizadas no Carnaval do Rio de Janeiro, além de iniciar a apresentação das escolas com uma semana de antecedência da festa. A novidade foi divulgada hoje (30) pela Secretaria de Comunicação Social (Secom).
Segundo a Seco, com a alteração, a festa terá dez dias, já que os desfiles vão iniciar na sexta-feira e encerrar no domingo. A apuração do concurso será realizada na segunda-feira e no dia posterior acontece o desfile das escolas campeãs dos três segmentos. Algumas delas são a Marquês de Sapucaí, Nativos de Santana, Unidos do Padre Ovídio, Brasil Meu Samba, Império Feirense e Acadêmicos da Barroquinha, esta pela primeira vez.
O projeto da Liga Independente das Escolas de Samba de Feira de Santana (Liesf) foi apresentado ao Governo Municipal em 2009 e, na manhã desta terça-feira (30), o prefeito Tarcízio Pimenta esteve na sede da Liga, situada na rua Juvêncio Erudilho do bairro Barroquinha, para conhecer as fantasias confeccionadas, bem como as maquetes dos carros alegóricos.
Após ser apresentado o projeto, Tarcízio Pimenta disse que a Prefeitura vai buscar meios para fazer parcerias e reduzir as dificuldades. “Não há esse investimento de escola de samba na Bahia e Feira pode ter esse novo cenário. Isso é difundido no Rio o ano todo e contagia”, ressalta.
Segundo o diretor do Departamento de Eventos da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, Naron Vasconcelos, a localização dos desfiles será definida dentro de 15 dias. “O presidente da Liga, Nildo Santos, é um feirense profissional no segmento carnavalesco, desenvolvia essa atividade em São Paulo e está dando a oportunidade de Feira de Santana ser referência do Carnaval espetáculo”, pontua.
Ao todo, serão produzidas 12 mil fantasias, gerando dois mil empregos diretos para a população feirense. A população local também será atendida pela Liga semanalmente com trabalhos sociais para 1.500 crianças, além da população adulta. “Carnaval não é só festa. Primeiro tem o trabalho social”, destaca o presidente da Liga, Nildo Santos.