Política

Defesa de Temer chama denúncia de Janot de 'capenga, manca e anêmica'

O documento é dividido em onze capítulos, nos quais contesta ponto a ponta a denúncia do procurador-geral, Rodrigo Janot.

A defesa do presidente Michel Temer (PMDB) apresentada na tarde dessa quarta-feira (5) pelo advogado Antonio Cláudio Mariz de Oliveira à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara tenta desqualificar e invalidar, em 98 páginas, a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente por corrupção passiva. O documento é dividido em onze capítulos, nos quais contesta ponto a ponta a denúncia do procurador-geral, Rodrigo Janot. O advogado, ao entregar o documento, deu declaração chamando a denúncia de “peça de ficção”. Na defesa, o advogado também não poupou adjetivos e utiliza palavras como “inconsistente, frágil, capenga, manca e anêmica” para caracterizar as acusações da PGR. “Como já se vem afirmando, o acusador [Janot] não disfarça o seu grande esforço em emprestar alguma robustez a uma acusação manca e anêmica. Para tanto, usa de todos os artifícios criados pela sua inteligência, não só voltados para a cultura jurídica, como também para uma eficiente atividade ficcional, com objetivo de suprir as carências de fatos no mundo real e substituí-las por hipotéticos e fantasiosos eventos supostamente comprometedores”, diz trecho do documento. O advogado afirma não haver provas de que Temer teria pedido qualquer tipo de propina ou vantagem indevida aos empresários Joesley Batista e Wesley Batista, donos da JBS. “Estaria Michel Temer sendo acusado tão somente por Rodrigo Loures ser homem de sua confiança? Estaria ele sendo denunciado apenas porque conversou com Joesley Batista em ‘encontro noturno e secreto’ no Palácio do Jaburu?”, questiona Mariz em um trecho do documento. Sobre o fato, a defesa chama de ilação a participação de Temer em esquema de corrupção e diz que ele não autorizou Loures a agir em seu nome. O documento está embasado em argumentos de inexistência de provas de corrupção, ausência de conexão com a Operação Lava Jato, falta de autenticidade do áudio da conversa do empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS, com Temer e ilicitude da gravação. Para Mariz, a peça acusatória é “baseada em suposições e ilações”. Leia mais no Congresso em Foco

Dilton e Feito

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.