Feira de Santana

Bancos e repartições seguem sem funcionar com greve dos vigilantes na Bahia

O diretor do Sindicato dos Vigilantes, Juracy Mendes, até o momento não há nada definido como a categoria.

Laiane Cruz

A greve dos vigilantes completa oito dias nesta quarta-feira (31) e prossegue por tempo indeterminado. Ontem houve a nona rodada de negociação, porém os sindicatos da categoria e patronal não chegaram a nenhum acordo.

Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

Por conta da paralisação, os bancos e alguns órgãos públicos continuam sem funcionar. As agências do INSS também suspenderam os atendimentos.

Foto: Paulo José/ Acorda Cidade

O diretor do Sindicato dos Vigilantes, Juracy Mendes, informou que até o momento não há nada definido com a categoria. “O sindicato patronal insiste em tirar direitos da categoria e os vigilantes não aceitam de forma nenhuma. Ontem não sinalizaram nenhuma proposta e não fechamos nada". 

Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

De acordo com ele, amanhã haverá mais uma rodada de negociação, no Ministério Público do Trabalho, e reiterou que em toda a Bahia os vigilantes estão parados. 

No Banco do Brasil da Rua Conselheiro Franco alguns clientes reclamaram na manhã de hoje da dificuldade em fazer saques e executar outros serviços nos caixas eletrônicos. Clientes não relataram, porém, problemas nos bancos Bradesco e Itaú no início da manhã.

Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

O funcionário público Nailton Santana Pereira disse que chegou à agência do Banco do Brasil, na Conselheiro, por volta de 8h40, mas não encontrou envelopes. “A fila está enorme, muita gente, os caixas dando problema, os cartões dando inválidos. Está uma dificuldade enorme. Depois de passar por uns três caixas consegui fazer um saque”, relatou.

Sobre a greve, o cliente acredita que os bancos deveriam encontrar uma solução para compensar a falta dos trabalhadores. “Eu acho que os vigilantes têm direito de fazer a greve, também já fui vigilante há muitos anos, hoje sou aposentado, e acho que os bancos deveriam dar outra providência para que as agências funcionassem normalmente. Nós não temos culpa de os vigilantes entrarem em greve”, pontuou.

A escriturária Sônia Santana também disse que sacou dinheiro com dificuldade. “A maior dificuldade foi pelo valor que eu precisava retirar para pagar as contas. Só pode ser mil reais.” 

Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

Com informações dos repórteres Paulo José e Ed Santos do Acorda Cidade.

Leia também: Sem acordo: greve dos vigilantes continua

OAB entra com representação contra agências bancárias de Feira de Santana