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A apresentadora Angélica foi entrevistada pelo programa 'Bem Estar' nesta quinta-feira (27) e falou sobre a síndrome do pânico que desenvolveu após sofrer um acidente aéreo no Mato Grosso do Sul, em maio de 2015.
"Acho que desencadeou sim por causa do acidente. Com certeza foi um momento forte, que mexeu muito comigo. O pânico é isso", disse ela, que começou a perceber os sintomas após o acidente: "trabalho desde muito cedo. Comecei na televisão com muita gente em volta e muita informação aos 5 anos de idade. Então, óbvio que o meu HD já estava cheio. Ninguém consegue fazer tudo ao mesmo tempo como a gente tem feito hoje. Eu sentia umas palpitações, tinha medos de algumas coisas, de sair e ficar sozinha em alguns lugares. Era incontrolável. É uma coisa que racionalmente você sabe que não tem nenhum problema, mas aquilo não tem lógica".
Angélica revelou que a meditação ajudou a superar o transtorno. "A meditação te traz essa paz interior, te leva para dentro de novo e você sente aquela segurança incrível que você é capaz de qualquer coisa porque você se basta ali. Você aprende o intervalo do pensamento. Você tem que acreditar naquilo e fazer como um exercício. Você fica mais relaxado, vai ter menos insônia, vai conseguir dormir melhor. Mas não é meditar para dormir, é para ter mais energia para trabalhar", contou.
Ela disse que a meditação, inclusive, foi a responsável por melhorar o relacionamento com o marido Luciano Huck e os filhos: "às vezes eu ficava meio sem paciência com algumas coisas. Eu comecei a ficar um pouco mais compreensiva, mais tranquila. No começando eles ficavam brincando, dando uma sacaneada e dizendo: 'a mamãe vai meditar'. Agora eles estão sentindo que mudou a vibe da casa. Para mim funcionou muito na minha saúde".
Redação iBahia