Laiane Cruz
Professores da rede municipal fizeram na manhã desta quinta-feira (16) um ato em frente à prefeitura. Em seguida, a categoria se reuniu com o secretário de governo, Paulo Aquino, para marcar uma audiência com o prefeito José Ronaldo.
Segundo Marlede Oliveira, diretora do sindicato que representa os professores (APLB), a categoria quer se reunir com o prefeito para ele possa dizer qual foi a avaliação do estudo entregue pelo secretário da Fazenda, Expedito Eloy, sobre o aumento salarial dos professores.
Ainda segundo ela, a mobilização, que vai até o dia 24 de março, nas redes estadual e municipal, pede um reajuste de 7.64% para todos, ativos e inativos. “Precisamos resolver essas pendências, que na rede municipal são maiores, porque tem a questão do enquadramento, licença pecúnia, o plano de carreira e o reajuste”, informou.
Marlede afirma que a Lei do Piso de 2008, que é a 11738/2008, aponta que a partir de 2009 os municípios e estados deveriam reformular seus planos. Ela explica que os professores da rede estadual têm regência de classe de 31%, formação continuada e aperfeiçoamento profissional, que eleva os seus salários.
“No município de Feira não. O professor pode fazer o curso que quiser, isso não encarece os seus salários. A questão do enquadramento o prefeito não resolveu ainda. Isso não pode ser uma questão política e sim da lei. Faltam professores e não enquadra. O plano que está aí é de 92, já está defasado e tudo na vida precisa ser reformulado, melhorado, para valorizar os trabalhadores da educação. A Lei do Piso também aponta que os planos de carreira devem ser para professores e funcionários”, declarou Marlede Oliveira, acrescentando que o professor do município recebe hoje R$ 2.139 inicial.
Com informações e fotos do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.