Saúde

Suspensão de atendimentos causa prejuízos à população, diz superintendente de entidade que administra o HEC

Os médicos paralisaram as atividades devido ao atraso de salários. A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) já realizou o repasse de recursos para que os salários sejam pagos.

Rachel Pinto

Os médicos do Hospital Estadual da Criança (HEC) estão sem receber os salários do mês de dezembro de 2016. Devido a esse atraso eles decidiram desde a última quinta-feira (2) entrar em greve por tempo indeterminado. O HEC é administrado pela Liga Álvaro Bahia contra a Mortalidade Infantil O superintendente da entidade, Antonio Novaes Junior, comentou sobre os prejuízos que a greve vem causando à população. De acordo com ele, os pagamentos serão regularizados a partir desta terça-feira (7).

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Os prejuízos são grandes para toda a população que usa o HEC. É um hospital de referência para todo o estado e interior. Foram deixados de atender pacientes de cirurgias eletivas, ambulatórios e consultas. No caso de emergências, os casos graves são atendidos aqui e os menos graves são encaminhados as Unidades de Pronto Atendimento (Upas)”, afirmou.

O superintendente do hospital revelou também que o corpo médico do HEC é formado por 150 profissionais. Porém, ele não sabe o número exato de médicos que paralisaram as atividades porque muitos serviços como internações, cirurgias de urgência e UTI estão funcionando.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Ele informou que os salários estão atrasados há sete dias e que a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) já realizou o repasse de recursos para que os salários sejam pagos.

“Todo mês de janeiro isso acontece. É um ano de fechamento fiscal, o pagamento atrasa um pouco. O governo tem mantido uma regularidade no repasse e a Liga vem fazendo o pagamento. Pedimos que os médicos retornem ao serviço e até amanhã todos os pagamentos serão regularizados”, acrescentou.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.