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Calor, chuvas e água parada formam o ambiente ideal para que o mosquito aedes aegypti se reproduza. O inseto transmite a tríplice epidemia: dengue, chinkungunya e zika vírus, que são preocupantes problemas de saúde pública. Em Feira de Santana, a Secretaria de Saúde registrou significativa queda nos índices destas doenças, entre 2015 e 2016. Entretanto, os técnicos orientam que a população não ofereça condições para que o mosquito procrie.
“A prevenção, o olhar atento dentro de casa e nos quintais, é a nossa mais poderosa arma contra o aedes”, afirma a secretária de Saúde, Denise Mascarenhas. Quanto maior a vigilância, menores serão as chances de o mosquito se reproduzir. A adoção de atitudes simples são fundamentais.
Calhas devem ser limpas, vasos e garrafas posicionados de forma a não acumular água, tanques deverão ser cobertos corretamente e não deixar o lixo acumular. “As condições climáticas da estação nos obriga a aumentar a atenção para impedir que este ciclo seja completado”, diz a secretária.
O mosquito vive cerca de 30 dias e neste período pode produzir de 60 a 120 ovos em cada ciclo reprodutivo – que são três ao longo da sua vida. Os ovos, resistentes, são depositados em vários locais e em contato com a água inicia-se o processo de formação do inseto.