Feira de Santana

Novo piso salarial do comércio segue sem acordo entre patrões e empregados

O sindicato que representa a categoria pede um reajuste de R$ 1.065, mas o sindicato patronal só quer pagar R$ 1.060.

Laiane Cruz

Atualizada às 17h41

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Delcio Mendes Barbosa, afirmou hoje (29), em entrevista ao Acorda Cidade, que após sete rodadas de negociações ainda não há definição sobre o novo piso salarial para os mais de 35 mil trabalhadores do comércio de Feira de Santana.

Segundo ele, o sindicato que representa a categoria pede um reajuste de R$ 1.065, mas o sindicato patronal só quer pagar R$ 1.060.

“Não saiu porque está havendo ainda uma falta de ação do sindicato patronal de entender que o comerciário tem que ter o novo piso. Hoje já são 29 e não conseguimos ainda negociar por causa de alguns diretores que acreditam que os trabalhadores não têm que ter um piso melhor. Eles acham que um piso de 1.065 é muita coisa e que eles não podem pagar. Se a situação do patrão é difícil, a do trabalhador é muito pior”, protestou Delcio Mendes.

Ele afirma que espera uma decisão para fechar a convenção o quanto antes, também devido ao desgaste a que chegaram os integrantes da mesa de negociação.

“À medida que se vai sentando à mesa de negociação há um desgaste porque o sindicato patronal não toma a decisão de querer negociar. Vamos sentar com os diretores e ver a estratégia que vamos usar para poder fechar essa convenção coletiva, porque onde não há pressão, não há solução”, disparou o presidente do sindicato.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.