Pelo segundo mês consecutivo, o governo do Distrito Federal afirma que não tem dinheiro para honrar com o salário de 100% dos servidores públicos. Em outubro, o secretário da Casa Civil, Sérgio Sampaio, anunciou que faltavam R$ 76 milhões para pagar os salários de novembro. Mesmo assim, os pagamentos foram realizados integralmente no quinto dia útil deste mês. Para dezembro, porém, a crise voltou a bater à porta dos servidores. Pelas contas da equipe econômica de Rollemberg, faltam R$ 1,6 bilhão para fechar a folha de pagamento. Ao todo, 15% dos funcionários da administração direta podem ficar sem salário. O risco de não receber assusta os servidores. Em outubro, o governo afirmou que não poderia honrar com os reajustes prometidos ainda na gestão Agnelo Queiroz, em 2014, sob o risco de não conseguir pagá-los. Porém, mesmo sem aumento de salário, os funcionários têm de conviver mais uma vez com o este suspense. Para garantir o salário dos servidores neste mês, o governo optou por atrasar pagamento de fornecedores, como contratos de empresas terceirizadas e até mesmo compra de gasolina para ambulâncias. Outra aposta do governo foi o refinanciamento de dívidas (Refis), que continua em vigor e pode dar até 99% a quem se propor a pagar o que deve aos cofres públicos.

Mesmo com a falta de recursos, o Distrito Federal registrou aumento de gastos com servidores ativos em 2015. Segundo a Secretaria do Tesouro Nacional (STN), o governo local aumentou em 10% o gasto com pessoal, chegando a 59,6% das despesas totais. Segundo a Secretaria de Planejamento, o aumento se deve às negociações precipitadas feitas pelo governo passado. Calcula-se um acréscimo de R$ 600 milhões anuais nas despesas com pessoal, apenas com o chamado crescimento vegetativo da folha. “É muito triste a relação do governo com o servidor público”, lamenta o presidente do Sindicato dos dos Servidores da Administração Direta do DF, Ibrahim Yusef. Ele alerta, porém, que as categorias estão mobilizadas e que uma paralisação geral durante o período das festas de fim de ano não está descartada. “Estamos unidos e avaliando as possibilidades”, concluiu.

Dilton e Feito

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.

Dilton Coutinho, fundador do Acorda Cidade, é um radialista renomado com mais de 20 anos de experiência na cobertura jornalística. Ele construiu uma carreira sólida marcada por sua dedicação à verdade e ao jornalismo ético. Atuando em diversos veículos de comunicação, Dilton ganhou reconhecimento por sua habilidade em abordar temas complexos com clareza e profundidade. Sua paixão por informar o público e sua integridade profissional fazem dele uma referência no jornalismo contemporâneo.