Polícia

Delegado diz que Polícia Civil vai pedir prisão preventiva de suspeito de matar casal a pauladas

Na perícia foi constatado que devido aos golpes o casal teve afundamento do crânio.

Rachel Pinto

O delegado Gustavo Coutinho, titular da Delegacia de Homicídios de Feira de Santana (DH), disse em entrevista ao Acorda Cidade que a Polícia Civil vai concluir o inquérito e pedir a prisão preventiva de Genivaldo Costa do Santos, suspeito de matar o casal Denis de Almeida Santos e Salvador Dias de Lemos, no domingo (30), a pauladas, no distrito de Ipuaçu, em Feira de Santana.

Gustavo Coutinho considerou os crimes muito violentos e de característica passional. “Ele não aceitava o fim do relacionamento e quando descobriu que a ex-mulher estava com outro homem resolveu praticar os crimes. Podia ter resolvido de outra forma, mas alguns homens acham que têm propriedade sob a mulher. Foi uma tragédia para duas famílias”, afirmou.

Segundo a polícia, as vítimas foram mortas a pauladas com um porrete feito de uma madeira chamada “jurema”. É um tipo de porrete muito grosso e pesado. Na perícia, foi constatado que devido aos golpes Denis e Salvador tiveram afundamento do crânio.

O delegado afirmou ainda que a polícia vai investigar o duplo homicídio e ouvir testemunhas e parentes da vítima para concluir o inquérito. “Com a autoria definida facilita a representação pela prisão preventiva de Genivaldo”, ressaltou.

Reginaldo de Almeida Lemos, filho de Salvador, disse que espera que o suspeito seja preso e pague pelos crimes que cometeu. Ele contou que o pai teve um romance com Denis, mas foi passageiro. O crime aconteceu por ciúmes e porque o suspeito se incomodou com comentários de vizinhos sobre a relação do casal.

Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade

“Depois que ele matou Denis ele foi tocaiar meu pai no caminho. Meu pai era agricultor, vinha da roça ouvindo o seu rádio e foi pego na “traição”. Não teve nem tempo de se defender. Queremos justiça e que ele pague o mais rápido possível por esses crimes”, acrescentou.

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.