Acorda Cidade
Apesar das características distintos entre o varejo físico e o comércio eletrônico, ambos os segmentos podem sutilizar a tecnologia para monitorar e acompanhar seu desempenho junto ao público. Valer-se dessas táticas de análise, juntamente com a avaliação da performance de uma praça, são passos fundamentais para que gestores de shopping centers e lojistas possam contar com dados.
As métricas, já amplamente conhecidas no e-commerce, permitem que o lojista virtual monitore estatísticas importantes sobre o comportamento dos visitantes de sua página, como quantidade de visitas, seções mais acessadas, taxa de abandono de carrinhos e o índice real de compras efetivadas. Esse tipo de medição e avaliação de fluxo de pessoas dentro de um shopping é o que vai determinar uma hot zone (ou zonas quentes, em tradução livre).
Detectar e precificar
Graças a tecnologias e dispositivos online, uma hot zone pode ser identificada com detalhamento e eficiência. Um simples dispositivo mobile é capaz de transmitir, via wi-fi e Bluetooth, dados obtidos por sua câmera, que são imediatamente quantificados: contagem de visitantes, taxa de atratividade de pontos independentes, o tempo de visitação ao estabelecimento e até a taxa de conversão baseada no número de visitantes por compra efetuada.
Esse levantamento inteligente realizado no varejo físico traz uma série de benefícios aos lojistas. Identificar uma hot zone é o primeiro passo para a elaboração de uma série de medidas de marketing mais assertivas dentro do shopping ou do centro comercial.
Conhecer mais sobre o comportamento das pessoas que ali circulam e quais são os ambientes mais atrativos para o público são dados que permitem ações direcionadas. Dados sobre o monitoramento do tráfego são essenciais para uma gestão mais segura, inclusive quando o assunto são os custos para campanhas promocionais, que terão maior visibilidade e atratividade quando empregadas nas hot zones.
Além disso, esse sistema de informações também ajuda na identificação de outros setores que precisam de investimentos e ações para aumentar suas vendas, seja via marketing direto ou até mesmo na reconfiguração dos espaços e redistribuição de recursos humanos e treinamentos das equipes comerciais.
Quando analisados comparativamente, as métricas do varejo físico também podem mostrar o melhor caminho para a expansão dos negócios. Avaliando a popularidade e a taxa de conversão de cada praça, o empreendedor terá mais visão estratégica para investir ou reduzir custos nas atividades da loja. Isso ajuda a determinar não só a precificação da área, como também a redesenhar o fluxo do público-alvo, aumentando a atratividade do shopping como um todo.