Rachel Pinto

A 9ª Feira do Livro evento promovido pela Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) está atraindo centenas de pessoas, principalmente jovens na Praça João Barbosa de Carvalho. A abertura contou com a presença do subsecretário estadual de educação Nildon Pitombo, que falou sobre a participação da secretaria no evento. De acordo com ele, a secretaria se associou a proposta como parceira e tem a participação no vale-livro. Ele enfatizou também sobre a importância e o papel da universidade na realização da feira.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“A maior participação é da universidade. A secretaria de educação apenas se associou a essa produção e a essa promoção grande. Mas, a gente tem muita clareza do papel da universidade na promoção da economia do livro e nas questões vinculadas à formação do leitor. Isso é fundamental. Não tivemos dúvida nenhuma de que teríamos que estar nos associando à universidade para fazer isso. Deu muito trabalho, mas enfim a gente conseguiu fazer e eu parabenizo a universidade. A secretaria, tem a participação no vale-livro . Nós reduzimos em cerca de 25% em relação ao ano passado, mas conseguimos ter os vales-livros e eles estão aí para os estudantes”, afirmou.

Nilton Pitombo informou ainda que o investimento em vales-livros foi de 100 mil reais.

A coordenadora da Feira do Livro, a professora Ana Cristina Gonçalves da Silva destacou as novidades do evento este ano. Ela contou que a 9ª Feira do Livro contará com 27 expositores entre livrarias, editoras e distribuidoras, além de contação de histórias com a participação de autoras contemporâneas e apresentações sobre a cultura indígena e africana.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Vamos ter muitas novidades ao longo da feira. Só quem participar verá. Eu convido todo mundo a vir à Feira do Livro”, disse.

Protesto

Antes da abertura da 9ª Feira do Livro um grupo de servidores fez um protesto e denunciou as dificuldades da Uefs, principalmente em relação ao quadro de servidores. A servidora Daiana Alcântara explicou sobre a situação e o objetivo da manifestação.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Ela pontuou que os servidores panfletaram com o intuito de conscientizar e chamar atenção da população sobre o que está acontecendo na universidade e as dificuldades dos servidores, sobretudo relacionadas ao reajuste salarial.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Nós estamaos até o presente momento sem o reajuste linear. Temos servidores com salário abaixo do mínimo e a justificativa do governo é que o limite prudencial não pode ser extrapolado. Há gastos com outras coisas e a educação sempre ficando em segundo plano”, acrescentou.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade.