Corpo encontrado na BR 324 não é da engenheira desaparecida

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A polícia descartou a hipótese de que o corpo encontrado às margens da BR 324 seja da engenheira Marleide de Oliveira Junqueira, de 37 anos, desaparecida há 34 dias. Segundo o delegado Adailton Adan, responsável pela investigação do caso, o Departamento de Polícia Técnica (DPT) identificou que o corpo é do sexo masculino.

Devido ao estado avançado de decomposição, não havia cabelo, roupas e somente foi possível identificar o sexo após perícia. O corpo foi encontrado na última quarta-feira (22) em um matagal depois do viaduto do Bom Juá, sentido Salvador/Feira de Santana.

Suspeito preso
Apontado como principal suspeito do sumiço, o namorado da engenheira, Antônio Luiz Santos de Jesus se entregou à polícia no final da tarde de quinta-feira (23) e está preso da 11ª Delegacia (Tancredo Neves). Como existia um mandato de prisão temporário expedido, ele foi preso após prestar o depoimento, que durou mais de 5 horas.

Antonio voltou a negar envolvimento no desaparecimento, disse não saber onde está Marleide e declarou que espera que ela "apareça logo". Segundo a polícia, o suspeito entrou em contradição ao dizer que estava com a mulher no dia em que Marleide desapareceu, o que já havia sido negado por ela em depoimento na 11ª Delegacia.

Entenda o caso
Há 34 dias, parentes de Marleide de Oliveira Junqueira, 37 anos, procuram pela engenheira. Dia 21 de agosto, ela saiu de casa, em Sussuarana, e prometeu que não ia demorar. Ela não levou documentos e nem os telefones celulares. Moradores contam que o namorado dela estava na frente do prédio no dia em que ela sumiu. (As informações são do Correio)