Acorda Cidade
Cerca de 3.400 candidatos fizeram o exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), neste domingo (14), em Salvador, no campus do Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge). A prova havia sido cancelada no dia 24 de julho após o candidato Frank Oliveira Costa, 36 anos, ameaçar os companheiros de sala afirmando ser um homem-bomba.
O homem foi preso após quatro horas de negociação com o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (BOPE), o Esquadrão antibombas da Polícia Federal, dentre outras unidades policiais especializadas em situações de risco, e ao final foi descoberto que o que ele tinha preso ao corpo eram apenas balas de gengibre.
Devido ao incidente, a Fundação Getúlio Vargas, organizadora do exame, assegurou que algumas medidas de segurança foram tomadas para garantir a realização do exame. Segundo a FGV, o local da prova contou com maior quantidade de seguranças. Além disso, os participantes tiveram que entregar um documento de identificação na entrada, e algumas sacolas foram revistadas.
Em entrevista ao G1, a bacharel em Direito Adriana Dias, de 30 anos, contou que estava em uma das salas no dia da ameaça de bomba e considerou a situação traumatizante. Mesmo assim, disse ela, conseguiu recuperar o ritmo dos estudos. Já outro candidato, Pedro Barros Filho, considerou a escolha da data ruim por ser Dia dos Pais, e lamentou o fato de ter tido que viajar novamente da cidade onde mora, Santo Antônio de Jesus, para fazer a prova em Salvador.